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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Empresas perdem US$ 80 bilhões por ano com gargalos na logística

Valor corresponde a 4% do PIB nacional e equivale ao mesmo montante necessário para que o país resolva as deficiências nessa área, segundo a Fundação Dom Cabral, responsável pelo estudo; investimento no setor está estagnado há 30 anos.

A falta de investimentos públicos no setor de logística – portos, aeroportos, rodovias e ferrovias – já provoca perdas da ordem de US$ 80 bilhões ao ano às empresas brasileiras, segundo cálculos feitos pelo coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Rezende.

O valor corresponde a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e é idêntico ao volume que o país precisa investir para acabar com os gargalos do setor. Para Rezende, essa perda reflete diretamente a limitação de novos negócios, já que não há canais suficientes para escoar a produção. Ao lembrar que os aportes nesse sentido estão estagnados em 1,5% do PIB ao longo dos últimos 30 anos, Rezende aponta que esse resultado negativo está em fase de evolução, pois os governantes brasileiros tomam ações reativas, ou seja, de curto prazo. “Temos falta de projetos, planejamento e demora na execução das obras”, dispara. Ele destaca a morosidade nacional ao comparar obras chinesas com as brasileiras.

Enquanto que a China construiu em três anos e meio 2 mil km de ferrovia em região montanhosa, por aqui a ampliação do corredor ferroviário Norte e Sul – com 2,2 mil km e que contempla a Transnordestina e a Ferronorte -, esperado desde 2010, não tem prazo de entrega.

O custo logístico é outro agravante apontado por Rezende que tende a manter suas projeções pessimistas. No Brasil, os gastos dos empresários com transporte de cargas chega a 12% do PIB, muito acima do que observado em outros países. Na China e na África do Sul, ele é de apenas 8% e 9%, respectivamente. “Nesses países a projeção é de queda para algo em torno de 7% do PIB. Resultado que não se pode esperar do Brasil, já que observamos a evolução do agronegócio seguido pela alta dos gargalos em suas fronteiras”, desabafa, estimando que este valor possa atingir por aqui 20% do PIB nos próximos anos.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

FedEx conclui aquisição do Rapidão Cometa no Brasil

A FedEx Corp (NYSE: FDX) anunciou hoje que sua unidade de negócios da FedEx Express concluiu a aquisição do Rapidão Cometa, uma das maiores empresas de transporte e logística no Brasil, com faturamento de mais de US$ 500 milhões em 2011. Essa aquisição é o mais recente passo da estratégia da empresa para o crescimento rentável na região da América Latina e Caribe (LAC).

“O Brasil é a sexta maior economia do mundo e sua emergente classe média apresenta imensas oportunidades para a FedEx Express”, disse Michael L.Ducker, chief operating officer, Internacional, da FedEx Express baseada em Memphis. “Nossos clientes são nossa mais alta prioridade e esta aquisição é um atestado do comprometimento que temos em expandir a presença da FedEx nos mercados que precisam de mais acesso global”.

Essa aquisição reforça ainda mais a rede de negócios da FedEx Express no Brasil, ao proporcionar aos clientes um único provedor para ambos transporte doméstico e internacional e, serviços de logística. A aquisição também vem acrescentar ao portfólio da FedEx Express o acesso direto a uma rede nacional de serviços domésticos no Brasil e uma rede doméstica de transporte rodoviário, com 45 filiais e, aproximadamente, 145 pontos de distribuição, 770 veículos e 9.000 funcionários em todo o país. Em contrapartida, os clientes do Rapidão Cometa terão acesso direto à rede global da FedEx, conectando-se a 220 países e territórios.