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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Brasil vai virar um canteiro de obras

A pressão dos eventos esportivos e a necessidade de estimular a economia farão de 2012 o ano dos megaprojetos. Em reuniões para captar recursos com investidores estrangeiros, Eduardo Fahrat, diretor-executivo do fundo Darby Overseas Investments, especializado em infraestrutura, se surpreendeu com o conhecimento que seus interlocutores tinham sobre o País. “Sabiam tudo sobre a legislação brasileira e os marcos regulatórios”, diz Fahrat. Não foi sempre assim. Até 2008, quando houve o último road show da Darby, o Brasil ainda não estava tão no centro do radar dos negócios globais e o esforço exigido para convencer potenciais parceiros a aplicar seus recursos aqui era maior. Com a expansão da economia nos últimos anos e o agendamento de eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, investir em infraestrutura ganhou um sentido de urgência urgentíssima por aqui.

A pressão dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro fará os aeroportos, obras de mobilidade urbana, estádios e rodovias saírem do papel. É agora ou agora. Em 2012, os projetos na área ganham ainda um peso fundamental, diante da necessidade de assegurar a retomada econômica depois da desaceleração no terceiro trimestre de 2011, num momento em que o espectro de um desempenho morno da atividade global é uma ameaça bem visível. “A infraestrutura cumpre um papel importante na política anticíclica do governo”, afirma Nelson Siffert, superintendente da área de infraestrutura do BNDES. “Os investimentos precisam se manter elevados para dar sustentação ao crescimento do PIB.” Foi assim em 2009, quando o banco estatal dobrou os recursos para investimentos para energia e logística, fechando o ano com desembolsos de R$ 16 bilhões. Agora, as duas áreas devem receber R$ 26 bilhões, 35% a mais do que em 2011.
 
O governo federal garantirá, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma vultosa injeção de recursos para dar início à implantação de um verdadeiro canteiro de obras em 2012. São empreendimentos que somam R$ 90 bilhões, incluindo a Usina Hidrelétrica de São Roque, em Santa Catarina, e a Rodovia BR 381, em Minas Gerais, além de plataformas de produção de petróleo no Rio de Janeiro.

Em outra frente, os 13 aeroportos que estão sendo construídos ou ampliados, dentro do plano do governo para a Copa do Mundo, devem atrair investimentos tanto públicos quanto privados.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Economia brasileira aparece na sexta colocação mundial

A economia brasileira superou a soma das riquezas do Reino Unido e agora aparece na sexta colocação mundial, segundo reportagens publicadas pelos jornais britânicos Daily Mail e The Guardian. As informações fazem parte de um estudo da consultoria britânica CEBR (Centro de Economia e Pesquisa em Negócios, na sigla em inglês).

Esta é a primeira vez que o país europeu aparece atrás de uma nação sul-americana no ranking de riquezas, que considera o PIB (Produto Interno Bruto) – a soma das divisas produzidas por uma nação. O principal motivo para a ultrapassagem foi a redução das atividades econômicas no Reino Unido, que foi afetado fortemente pela crise econômica mundial de 2008, e a recessão que veio em seguida e atingiu praticamente todas as economias capitalistas. Ao mesmo tempo, o Brasil se beneficiou com o aumento das vendas (exportações) de matérias-primas básicas para a China – como o minério de ferro, por exemplo.

Os cinco primeiros lugares do ranking mundial são ocupados por China, Japão, Alemanha, França e Estados Unidos.

Peter Slowe, ex-conselheiro de política econômica do governo britânico, afirmou ao Daily Mail que “o poder de penetração do Brasil como um todo ultrapassou o Reino Unido por causa do grande potencial econômico das famílias que vivem no país”. - O Brasil tem uma variedade de recursos naturais, incluindo ouro e prata, além de jazidas de petróleo em alto-mar e dos minerais da Amazônia.

O chefe executivo da consultoria que fez o estudo, Douglas McWilliams, disse ao The Guardian que “o Brasil ganhou várias vezes dos países europeus no futebol, mas [o Reino Unido] perder na economia é um fenômeno novo”. - O mapa econômico está em alteração, com os países asiáticos e os países produtores de commodities [matérias-primas básicas] em ascensão, enquanto os europeus estão em declínio.

Fonte:  www.folhabv.com.br

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Gargalo logístico à cadeia produtiva

O cenário econômico positivo no Brasil que provocou o aumento do consumo interno e gerou novos negócios, principalmente dos últimos anos, se refletiu em avanços significativos na infraestrutura do País. Os desafios logísticos, pelo contrário, continuam a exigir do empresariado brasileiro soluções paliativas para não comprometer a saúde financeira de suas companhias. O gargalo atinge empresas de vários segmentos, mas os setores de bebidas é um dos que mais gastaram com logística no ano passado, segundo a pesquisa "Custos Logísticos 2011", do Instituto de Logística e Supply Chain. Enquanto a média geral de gastos foi de 8,5% em relação à receita líquida, o setor de bebidas gastou 12,1%.
 
As deficiências da infraestrutura logística brasileira permeiam todos os setores de transporte. Rodovias, portos e aeroportos sofrem com a falta de investimento, afetando a demanda e elevando os gastos.
 
De acordo com o Banco Mundial, o custo da logística no Brasil equivale a 20% do PIB, o dobro dos países ricos. O setor de transporte rodoviário, responsável por 76% da mercadoria que transita no País, atinge praticamente todos os pontos do território nacional, mas, por outro lado, é o que apresenta preços de frete mais elevados. 
 
Embora ofereça baixos custos fixos, os variáveis são mais altos, podendo ter alteração de acordo com questões que estão na esfera pública. Alguns dos exemplos são os valores do combustível e da manutenção das vias. Com apenas 212 mil quilômetros de rodovias pavimentadas - enquanto a China e a Índia registram 1,5 milhão de quilômetros de estradas cada um -, o Brasil possui um alto custo de conservação de sua frota. Afinal, a qualidade das estradas afeta diretamente o desempenho do caminhão e influencia no prazo da troca de peças, realizadas antes do previsto. E os  desafios não se restringem apenas à falta de aportes em infraestrutura.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Falta planejamento no e-commerce, diz especialista

No último semestre, as compras online movimentaram R$ 8,4 bilhões, segundo dados do e-bit. Mas o boom do setor também vem acompanhado de muita dor de cabeça. Até o último mês, o site Reclame Aqui havia registrado 612 mil reclamações só na área de e-commerce. E a previsão é que o site feche o ano com 1,6 milhão de queixas de consumidores.

Para Maurício Vargas, fundador do Reclame Aqui, os grandes gargalos do e-commerce brasileiro são a má gestão do pós-venda e a falta de planejamento. “O que aconteceu e ainda acontece é a falta de planejamento. O e-commerce brasileiro só pensa na venda, não destinou verba para o pós-venda. Isso é típico do empresariado brasileiro, que está transferindo essa cultura para o ambiente virtual”, aponta.

O executivo foi um dos participantes da conferência E-Commerce Brasil, que aconteceu em dezembro em São Paulo, e que discutiu o atendimento ao consumidor nas empresas que atuam no comércio eletrônico. Para ele, além de investir no pós-venda, as empresas precisam entender o consumidor emergente, os “novos entrantes”, que, por não compreenderem claramente as regras, aumentam ainda mais a montanha de reclamações. “O entrante tem dificuldade, é apressado, muito mais impulsivo. O grande problema de reclamações infundadas é que ele não entende o que é dias úteis e depois reclama do prazo”. Segundo ele, entre 6% e 7% das queixas no site são infundadas. “É preciso o aculturamento do consumidor. Muitas empresas já realizam esse trabalho”.

Para Vargas, no entanto, sem investimento em logística, o e-commerce brasileiro não será sustentável. Por isso, prevê que o Natal neste ano “seja trágico” para os consumidores que comprarem após o dia 10 de dezembro.

Segundo dados do e-bit, no último ano o Natal movimentou R$ 2 bilhões no comércio virtual, um aumento de 40% sobre 2009. A previsão é que neste ano o setor tenha crescimento de 29% e 30% sobre 2010. Vargas acredita que a elevação menor é porque o consumidor “está ressabiado”. “O crescimento era de 40% e, mesmo com ascensão da base de consumidores, ele não vai alcançar o mesmo patamar do ano passado”, avalia.

Fonte: www.exame.abril.com.br (texto adaptado)

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ministro das Relações Exteriores de Angola visita Brasília

O ministro das relações exteriores de Angola, Georges Chikoti, realizou visita a Brasília no dia 05 de dezembro (segunda-feira), ocasião em que manteve encontro de trabalho com o Ministro Antonio de Aguiar Patriota. Angola atualmente acumula as presidências da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Os dois Chanceleres passaram em revista os principais temas da agenda bilateral e conversaram sobre o andamento dos projetos que foram objeto de decisões dos Chefes de Estado de ambos os países durante a visita da presidenta Dilma Rousseff a Luanda, em outubro passado.

As conversas se deram no contexto da Parceria Estratégica Brasil-Angola, acordada em junho de 2010. Entre os temas examinados, figuraram educação, saúde, cooperação em agricultura, gestão pública, ciência e tecnologia, energia e indústria. Assuntos migratórios e consulares e o processo de adesão da Guiné-Equatorial como membro pleno da CPLP também foram suscitados.

O intercâmbio comercial entre Brasil e Angola cresceu cerca de sete vezes nos últimos dez anos. Em 2010, ano em que Angola foi o quinto maior parceiro do Brasil na África, a corrente de comércio bilateral alcançou US$ 1,44 bilhão. De janeiro a outubro de 2011, o intercâmbio comercial foi de US$ 1,143 bilhão. 

Fonte: www.revistafator.com.br

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Logística Reversa: Pneus velhos, ainda um sério problema ambiental

Pesquisa da Poli/USP faz diagnóstico do problema no Brasil e mostra a importância de leis mais rígidas e de incentivos para o uso do asfalto-borracha. As Resoluções do Conama, números 258/99 e 416/09, que obrigam fabricantes e importadores a dar destinação adequada para pneus inservíveis, não surtiram o efeito desejado.

De 2002 ao primeiro quadrimestre de 2011, as empresas brasileiras deixaram de dar destinação adequada a cerca de 425 de milhões de pneus que não servem mais para rodar em automóveis, ônibus e caminhões, o que corresponde a 2,1 milhões de toneladas desse artefato. Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas estabelecidas; fabricantes, 47,3%; e importadores de pneus usados, 12,92%. É o que mostra uma pesquisa feita pelo engenheiro mecânico Carlos Lagarinhos, em sua tese de doutorado Reciclagem de Pneus: Análise do Impacto da Legislação Ambiental Através da Logística Reversa, defendida em outubro, no Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), na qual foram comparadas as políticas de reciclagem de pneus da Europa e do Brasil; feita a avaliação do sistema de logística reversa implementada pela associação que representa os fabricantes no país; e desenvolvido um modelo de logística reversa para a reciclagem.

Durante seu trabalho, Lagarinhos constatou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a solução definitiva para a destinação correta desse material. Tampouco existe um trabalho conjunto entre os fabricantes e importadores de pneus do Brasil para o desenvolvimento de um modelo de logística reversa que reduza os custos, aumente a oferta de pneus servíveis (que podem rodar) para as empresas de reforma, por meio da seleção e triagem nos pontos de coleta. E não existem ações que visem aumentar a oferta de pneus inservíveis para atender a capacidade das empresas de pré-tratamento, coprocessamento, pirólise e queima em caldeiras.

Os consumidores também não fazem a sua parte para diminuir o problema. Segundo ele, hoje, ao fazerem a troca de pneus nas lojas e revendas 36% dos consumidores levam os usados para casa, achando que ainda existe algum valor neles. “Os fabricantes, importadores, revendas e distribuidores não divulgam programas de coleta e destinação dos pneus inservíveis para incentivar o descarte após a troca, pela população”, diz o pesquisador. A título de exemplo, para os 6,6 milhões de veículos licenciados no município de São Paulo, há na cidade apenas quatro pontos de coleta em convênio com a prefeitura, o que dificulta a coleta sistemática dos pneus inservíveis.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Exportações brasileiras continuam a crescer acima da média mundial

As exportações brasileiras em novembro (US$ 21,8 bilhões) registraram recorde na comparação com os resultados anteriores para este mês. O resultado das importações (US$ 21,2 bilhões) também é o maior da série histórica de novembro e o mesmo é válido para a corrente de comércio (US$ 43 bilhões).

O saldo comercial foi de US$ 583 milhões no período e está 100% acima do valor aferido em novembro do ano passado (US$ 291 milhões).

Os números da balança comercial brasileira foram analisados durante o 3º Encontro de Comércio Exterior do Mercosul (Encomex Mercosul) em Curitiba-PR. Esta é a primeira vez que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga os resultados na capital paranaense.

O ministro interino do MDIC, Alessandro Teixeira, destacou que o superávit da balança comercial no acumulado do ano (janeiro a novembro) está em US$ 26 bilhões, valor que é o maior desde 2007 (US$ 36 bilhões). “Eu me lembro que, no começo do ano, diante da crise financeira global, havia muitas previsões de déficit para 2011 e estamos terminando o ano com um resultado extraordinário”, disse.

Também presente à entrevista coletiva, a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, informou que as exportações brasileiras de produtos básicos (38,7%) e de industrializados (20,2%) registram crescimento superior ao que se verifica no comércio mundial - de 18%, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Considerando que as vendas brasileiras no acumulado do ano cresceram 28%, podemos dizer que a fatia brasileira no mercado internacional deve aumentar em 2011”, explicou.

Os principais países de destino das exportações de janeiro a novembro de 2011 foram: China (US$ 40,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 23,3 bilhões), Argentina (US$ 20,9 bilhões), Países Baixos (US$ 12,7 bilhões) e Japão (US$ 8,6 bilhões). Relativo às importações, os mercados que mais venderam para o Brasil foram: Estados Unidos (US$ 31,4 bilhões), China (US$ 30,2 bilhões), Argentina (US$ 15,6 bilhões), Alemanha (US$ 14 bilhões) e  Coréia do Sul (US$ 9,2 bilhões).

Fonte: www.mdic.gov.br

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Exportações simplificadas poderão ser financiadas pelo Proex

As operações de exportação de bens realizadas por meio de Declaração Simplificada de Exportação (DSE) poderão se utilizar do Programa de Financiamento às Exportações (Proex). Essas operações são feitas sem a exigência de Registro de Exportação e estão limitadas até o valor de US$ 50 mil.
Portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que foi assinada durante a 20ª Reunião Plenária do Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas, irá viabilizar a medida de estímulo a esta categoria empresarial. “Esta é uma solução concreta para um problema operacional que identificamos e que terá impacto positivo para os pequenos empreendedores”, explica a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres.

Em 2010, as exportações por DSE somaram US$ 784 milhões e 9.171 empresas se utilizaram desta forma de venda ao mercado externo. Vale notar que o preço médio das exportações por DSE (US$ 6,8/Kg) foi 1.643% superior ao das exportações totais brasileiras no ano passado (US$ 0,39/Kg).

Proex para DSE
O Proex consiste no financiamento direto ao exportador brasileiro, que recebe o valor da exportação à vista, oferecendo ao importador prazo para o pagamento da transação. Trata-se de mecanismo para o apoio, principalmente, às exportações de micro e pequenas empresas, e contempla aquelas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. O agente financeiro do Proex é o Banco do Brasil.

Para acessar ao financiamento nos casos de DSE, os empresários terão que fazer o Registro de Crédito (RC) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), mas não precisarão fazer o Registro de Exportação (RE). Caso o financiamento seja aprovado pelo Banco do Brasil, bastará aos exportadores apresentarem a cópia da DSE e os documentos relacionados ao embarque das mercadorias para que o empréstimo seja liberado.

Fonte: www.mdic.gov.br 

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Brasil aumentou em 25% comércio com latino-americanos

A presidenta Dilma Rousseff disse em sua recente visita a Caracas que o Brasil aumentou em 25% o comércio com os países latino-americanos. Para Dilma, a integração regional atuará como "motor" para o desenvolvimento dos 33 países da América do Sul e do Caribe. Segundo ela, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável devem orientar as propostas das parcerias firmadas no âmbito da região.

"A integração produtiva com os países vizinhos é uma parte essencial de nossa estratégia para encontrar o crescimento e a capacitação de pessoas para tirá-las da pobreza e proporcionar oportunidades", disse Dilma. “Eu considero que estamos em outra fase. Nós podemos construir uma integração que seja realmente produtiva e que nos leve ao crescimento das economias e dos nossos povos. E nos leve a um processo que não seja a exploração de um país por outro”, acrescentou.
Na conversa com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foram destaque as obras da Refinaria de Abreu e Lima – em Ipojuca, na região metropolitana de Recife – construída em parceria pelo Brasil e a Venezuela. As obras, que começaram em 2007, só devem ser concluídas em 2012.

Paralelamente, Dilma e Chávez firmaram 11 acordos bilaterais que envolvem a construção de casas populares, ações nas áreas de agricultura, ciência e tecnologia, petróleo, energia, o incremento das relações comerciais e econômicas. A ideia é ampliar a plantação de soja utilizada como ração animal.

Dilma esteve em Caracas para participar da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e do Caribe (Calc) e 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Fonte: http://www.netmarinha.com.br

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Além da infraestrutura logística

As políticas dirigidas aos investimentos em infraestrutura logística são essenciais para o crescimento econômico, pois a competitividade do produto final é afetada pela oferta, qualidade e custo dos transportes. Entretanto, a presença de infraestrutura de transportes é insuficiente para que os países obtenham a competitividade que a logística tem a capacidade de lhes proporcionar. As atividades que condicionam o desempenho do sistema de logística e transporte de uma região estão relacionadas com a maneira como as empresas organizam suas cadeias de suprimentos, como também pelas capacidades dos operadores e intermediários logísticos dos quais elas dependem. Trata-se de um enfoque microeconômico, com forte influência na competitividade estadual.

O Estado deve buscar promover o desenvolvimento do setor privado, pois dele depende o uso eficiente dos recursos de infraestrutura, bem como a maior facilidade na adoção de novos procedimentos definidos pelo poder público. A presença de empresas de médio e grande porte alavanca o desenvolvimento de uma região, mas é necessário considerar o papel das micro e pequenas empresas (MPEs), que merece destaque nesse contexto. A competitividade das MPEs deve ser de interesse do Governo e das entidades locais, embora o seu desempenho logístico seja inferior ao das grandes empresas, uma vez que elas representam mais de 90% do contingente empresarial e têm uma grande importância na geração de empregos e no equilíbrio social do país. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) afirmam que os dirigentes das MPEs precisam se capacitar em logística, para que utilizem os transportes e armazenem cargas de modo competitivo, sendo importante o planejamento e a realização de iniciativas nesse sentido.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Transporte internacional de carga aérea cai 4,8% em outubro

O tráfego aéreo internacional de cargas sente fortemente a contração do comércio exterior decorrente da crise mundial. Caiu 4,8% em outubro em relação a um ano antes. Já o de passageiros subiu (4,6%), mas a uma velocidade menor, conforme informações divulgadas pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata).

"O transporte de carga é o assunto do mês. Desde meados do ano, o mercado caiu quase 5%, bem mais do que o 1% de queda do comércio mundial. O frete aéreo está entre os primeiros setores a sofrerem quando a confiança do empresariado cai", afirmou o diretor-geral e presidente-executivo da Iata, Tony Tyler. O tráfego de frete total, incluindo as remessas domésticas, caiu 4,7% em outubro, enquanto o de passageiros subiu 3,6% em outubro, informou a Iata.

Fonte: Economia UOL
 
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

China alcança equilíbrio no comércio exterior

O porta-voz do Ministério do Comércio, Shen Danyang, afirmou em 16 de novembro que o comércio exterior da China chegou praticamente ao equilíbrio e que as críticas de alguns países sobre a taxa cambial do Renminbi não têm base ou razão.

Shen apontou que o superávit comercial reduziu entre janeiro e outubro deste ano e que a sua proporção no Produto Interno Bruto (PIB) é apenas de 1,4%. Ele sublinhou ainda que o comércio ao exterior, incluindo negócios com os EUA, mantém o equilíbrio e disse acreditar que a tendência vai ser reforçada no final deste ano.

O porta-voz destacou que o saldo positivo chinês não é o maior do mundo. O valor do superávit comercial da China totalizou US$180 bilhões em 2010, enquanto a Alemanha registrou US$200 bilhões, ocupando 6% do PIB, Já o da Rússia foi de US$150 bilhões, o que representa 10% do PIB.

Segundo ele, o superávit da China com os EUA, em vez de diminuir, apresentou crescimento sob valorização de Renminbi. Isso é causado pelo problema na estrutura econômica dos EUA e pela restrição norte-americana aos produtos exportados para a China.

Fonte: NewsComex

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Despachante aduaneiro terá exame de qualificação


Segundo o coordenador-geral de Administração Aduaneira da Receita, Dário Brayner Filho, muitas vezes o sistema aponta indícios de fraude e a necessidade de conferência de mercadorias que "em tese" não deveriam ser vistoriadas. que operam com comércio exterior utilizam despachantes aduaneiros.

O coordenador da Receita explicou que hoje o Fisco concede a habilitação de despachante com base apenas em uma ficha cadastral que verifica os antecedentes do candidato. É preciso apenas comprovar que o candidato tem experiência de dois anos como ajudante de despachante. "O nível de erros é alto", admitiu Brayner. Nada vai mudar para os atuais despachantes, que não precisarão fazer as provas. As mudanças valem para os ajudantes de despachantes que quiserem assumir o cargo de despachante. Mas o primeiro exame só ocorrerá no segundo semestre do ano que vem. Até lá, a Receita não vai admitir novos despachantes. Para o coordenador, esse prazo longo não trará prejuízos para o comércio exterior. "Temos um número muito grande de despachantes no País. Não esperamos impacto", afirmou. A Receita vai fazer um exame por ano.

No exame, a Receita vai averiguar os conhecimentos do candidato sobre os procedimentos do Siscomex (Sistema de Comércio Exterior, que registra as declarações de importações e exportações), legislação aduaneira e contratos de câmbio. A exigência do exame foi estabelecida em Instrução Normativa da Receita publicada hoje no Diário Oficial da União.

Fonte: Agência Estado
[Log Minds]

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mercado chinês oferece oportunidades de exportação

A China é conhecida como a fábrica do mundo por fornecer produtos industrializados para vários países. Mas o país também é um grade importador global, que oferece oportunidades também para produtos brasileiros, especialmente com o aumento do consumo interno. É por essa razão que o país promove há 50 anos a Feira de Importação e Exportação (conhecida como Canton Fair), que serve como uma vitrine para produtos de todo o mundo. A 110ª edição da feira tem a participação de uma missão empresarial composta por 132 brasileiros, liderada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em cooperação com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além de segunda maior economia do mundo, a China também é o segundo país que mais importa produtos do Brasil. Em 2010, foram 56 bilhões em compras, tendência que deve se manter nos próximos anos. No entanto, os produtos mais exportados são de commodities como minérios de ferro, grãos e combustíveis, principalmente. Mas também há espaço para produtos industrializados, a exemplo dos compressores herméticos produzidos em Santa Catarina.

Um estudo realizado pela da Agência de Promoção de Exportações (Apex Brasil) e apresentado no começo do ano na Fiesc mostra que o aumento da renda da classe média chinesa está ampliando a demanda por produtos de alta qualidade e valor agregado, a exemplo dos artigos de luxo de itens como vestuário, calçados e móveis. "O brasileiro tem aí uma grande oportunidade de aplicar sua criatividade, sua moda e seu conhecimento, em vez de concorrer apenas pelo preço", avalia o primeiro vice-presidente da FIESC, Mário César Aguiar, que lidera a missão brasileira à Canton Fair.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Crescimento das periferias impacta o transporte urbano


O crescimento mais acelerado das periferias das regiões metropolitanas brasileiras tem agravado as condições de mobilidade no país. Essa constatação está no Comunicado do Ipea nº 102 - Dinâmica populacional e sistema de mobilidade nas metrópoles brasileiras, divulgado na sede do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.

A pesquisa analisou dados do Censo Demográfico de 2010, do IBGE, que mostram uma taxa de crescimento populacional maior nas cidades do entorno das principais regiões metropolitanas (RMs) brasileiras. Em nenhuma das nove maiores metrópoles (Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) a cidade principal foi a que mais cresceu desde o último censo. Apenas o município do Rio de Janeiro teve índice acima da média da sua RM.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Logística, transporte e meio ambiente


No Brasil, são recorrentes a ocupação descontrolada do solo e a devastação ambiental devido à implantação de rodovias. Em praticamente todos os processos de favelização, desmatamento, ocupação irregular e predatória do solo, existe a presença indutora de uma estrada, seja ela federal, estadual ou municipal. O país carece de legislação que coíba o papel devastador das rodovias e regule a ocupação e uso do solo nas áreas lindeiras. Inacreditável é a ausência de debate sobre o tema, a inércia do Ministério Público e a falta de visão mais ampla da inserção da logística e do transporte na agenda do desenvolvimento sustentável. Tal inserção passa pelo planejamento de longo prazo, formulação de políticas consistentes e consolidação de projetos sinérgicos para o desenvolvimento sustentável das regiões, principalmente as ligadas à expansão das fronteiras econômicas.

Dada a necessidade de compatibilizar os investimentos em infraestrutura com a promoção do desenvolvimento sustentável, a logística e o transporte devem ser vistos como fatores que propiciam suporte à: 1) sustentabilidade ambiental; 2) reestruturação da matriz energética; 3) competitividade e inserção na globalização; 4) articulação da estrutura produtiva e indução do desenvolvimento tecnológico; 5) geração de oportunidades de emprego; e 6) articulação de novas cadeias produtivas, “clusters” de especializações e integração regional. Custos elevados de operação, carga tributária, incertezas quanto à segurança e dificuldades burocráticas comprometem seriamente o escoamento da produção e a competitividade das nossas exportações.

O desenvolvimento do país enfrentará dificuldades se não forem feitos esforços coordenados para remover gargalos físicos, operacionais, legais e institucionais que tolhem a movimentação de pessoas e mercadorias. Velhos cacoetes devem ser superados em favor de concepções mais modernas de planejamento e gestão governamental. Não dá para ver os modais de forma estanque e dissociar o transporte das necessidades mais amplas das logísticas. Grave também é persistir nas soluções para o transporte como obras de engenharia, fechadas em si mesmas, sem a visão mais ampla da funcionalidade nas operações e da compatibilidade ambiental.

sábado, 22 de outubro de 2011

Carreiras: quais competências as empresas querem aos 20, 30 e 40?

Já é de domínio da maior parte das pessoas que, atualmente, as competências e o comportamento dos trabalhadores são mais importantes para as empresas do que os conhecimentos técnicos adquiridos.

Contudo, de acordo com a gerente técnica da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Pérola Lucente, as expectativas das empresas mudam conforme a idade do profissional. Assim, veja abaixo o que é esperado de quem tem 20, 30, ou mais de 40 anos.

20 anos:
Segundo Pérola, as empresas tendem a ser mais tolerantes com quem está iniciando a carreira, sobretudo no que diz respeito à ansiedade e impulsividade. Apesar disso, alerta, atitudes como falta de cordialidade e impaciência exacerbada não são bem vistas nas corporações.

Dentre os requisitos esperados destes jovens profissionais, a gerente destaca a flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender, além da criatividade.

“Nesta fase, espera-se que o profissional saiba, por exemplo, trabalhar em equipe e que tenha boa formação, não só cultural, como educacional”, adverte.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Transporte Intermodal e Multimodal

No passado, o significado de transporte intermodal sempre foi a transferência simples de mercadorias entre diversos modais. Nos dias de hoje o conceito implica toda uma visão de sistema relativo à Cadeia de Suprimento, de maneira a reduzir, e se possível eliminar, as interrupções no movimento contínuo de cargas e equipamentos de transporte, desde o ponto de origem até o local de destino. Num mundo sem fronteiras, entregar o produto certo na hora certa com o menor custo é vital para a competitividade, por isso se torna interessante fazer uma distinção entre o transporte intermodal e o transporte multimodal.

O transporte intermodal trata da utilização conjunta de mais de um modal, onde são usados documentos fiscais individuais para cada tipo de modal; já a multimodalidade trata de um sistema no qual as mercadorias são transportadas, por diversos modos de transporte, sob responsabilidade de um único operador (legal e contratual).

O transporte multimodal é um conceito institucional que implica a emissão de um único documento de embarque por um operador de transporte multimodal que assume a responsabilidade como titular, não como agente, de toda a operação de transporte, da origem ao destino.

O intermodalismo é uma forma integradora do canal de distribuição, destinada a fazer com que o custo básico seja menor que a soma dos custos de cada serviço em separado.

A integração intermodal pressupõe novos limites de mercado para as empresas de navegação, aéreas e terrestres, permitindo aos exportadores penetrar em mercados não-tradicionais, e aos importadores a recorrer a novas fontes de suprimento. Para isso, é necessário não apenas aprimorar cada modal, mas principalmente proceder à otimização do sistema global. Esse já foi assunto de um dos nossos posts, aqui no Log Minds.

Fontes:  - Canal do Transporte;  Adaptação do texto do Prof. Marcilio Cunha 

[Log Minds]

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Importância da TI sobre a Cadeia de Suprimentos

A Tecnologia da Informação (TI) contribui para tornar a logística mais eficiente e efetiva na geração de valor para as empresas, sendo inúmeros os sistemas de TI disponíveis para a aplicação na logística. Os profissionais de logística nem sempre têm conhecimento sobre o melhor sistema a adotar, segundo as características de sua cadeia de suprimentos. Este é um problema que, se não for eliminado, poderá impedir a materialização das promessas trazidas pela combinação do conceito de gestão da cadeia de suprimentos (SCM) e TI.

Do ponto de vista estratégico, a globalização tem obrigado as organizações a se preocupar, além dos seus custos, com aspectos como clientes, diferenciação de produtos e serviços, tecnologia da informação, inovação e cadeia de suprimentos. Nesse sentido, as empresas procuram melhorar o nível de serviço e reduzir custos na tentativa de se diferenciar e aumentar a percepção de valor dos seus clientes. Para tanto, utilizam, em larga escala, a tecnologia da informação (TI).

É crescente o número de empresas que investem em TI visando aumentar a agilidade e eficiência de suas cadeias de suprimentos, e esta não é uma tendência restrita a países desenvolvidos. A informação sempre foi um elemento de vital importância para as operações logísticas, sem o qual nenhum dos outros aspectos da cadeia de suprimentos conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho. Com o advento de novas tecnologias e suas aplicações, as empresas de um modo geral permitem uma melhor oferta de informações aos seus clientes, a redução de estoques, a minimização de incertezas em torno da demanda, o aumento da flexibilidade e o desenvolvimento de novos canais de venda em nível global.

A TI é importante em todos os estágios da cadeia, podendo ser utilizada para a tomada de decisões estratégicas, de planejamento ou operacionais. Dependendo do segmento de operação das empresas, os impactos da TI sobre a gestão da cadeia de suprimentos pode estar em integração; custos de armazenamento e de movimentação; competitividade; velocidade; e coordenação interorganizacional.

Hoje os principais impactos da tecnologia da informação sobre o desempenho da cadeia de suprimentos da empresa está em especial nas atividades de transporte, distribuição, administração de estoque e compras. O uso da TI permite melhor planejamento e gestão da cadeia de suprimentos, possibilitando a redução no custo de administração logística, nos níveis de estoque e nos custos de armazenamento.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Competitividade e Permanência no Mercado.

As atividades logísticas são vitais para as organizações. Algumas vezes, mesmo nas organizações mais tradicionais, elas chegam a absorver cerca de 30% da receita. Por isso, a logística deve ser entendida como o principal instrumento administrativo para a obtenção de vantagem competitiva das organizações locais deste século.

A necessidade de uma integração logística, aliada às constantes mudanças das expectativas dos clientes, nos leva a ver na logística não apenas as atividades de almoxarifado, unitização, estoque e transporte de mercadorias, mas sim o planejamento e a coordenação do fluxo de informações e do fluxo de materiais, que permitem maior eficiência no suprimento da fábrica, no planejamento da produção e na distribuição física dos produtos acabados.

Atualmente, para as empresas de quase todos os segmentos, entregar é tão importante quanto produzir e vender. Ao agilizar o fluxo de informações e de materiais, permite-se maior eficiência no suprimento da fábrica, no planejamento da produção e na distribuição física dos produtos acabados. A tecnologia tem avançado muito e as transformações nas organizações são cada vez maiores. Os impactos desses avanços nas pessoas dentro de uma empresa são os mais diversos, provocando mudanças bastante profundas na forma como aquelas empresas realizam negócios.

No campo da logística, esses avanços são cada vez mais determinantes para a sobrevivência da empresa. A participação das receitas obtidas através da distribuição dos negócios contratados pela internet tem subido vertiginosamente. Atualmente, o cliente já não aceita que a empresa que transporta uma encomenda urgente não ofereça uma maneira de rastrear o seu trajeto através da internet.

A competitividade das organizações tem ditado a permanência destas no mercado. Com o advento da globalização da economia, é imperativa a necessidade de redução de custos via adoção de Sistemas de Integração Logística atualizados. Esse já é assunto para um próximo post. Até lá.

Fonte: Logística Como Fator de Competitividade
Romeu Artur Ribeiro - Unama (Univ. da Amazônia)

[ Log Minds ] 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Características do Profissional de Logística

EMPREGABILIDADE
Características do Profissional de Logística

Além do conhecimento técnico em sua área de atuação, o profissional de logística deve ter algumas características adicionais para seu bom desempenho. Já se foi a época na qual o profissional ficava fechado dentro de um armazém, cuidando da captura de dados e lidando com pessoas com pouca formação. A logística passou a representar um setor estratégico para muitas empresas, as quais estão investindo em uma melhor formação dos profissionais em todos os níveis da cadeia de suprimento.

Neste cenário, destacam-se as seguintes características como essenciais para o crescimento do profissional:

1) Liderança - O líder na logística passa a ter um papel de protagonista principal na organização. A cadeia de suprimento abrange, além dos setores internos de uma empresa, fornecedores, clientes e empresas terceirizadas. Nesta situação, o desenvolvimento da liderança é essencial para obter resultados da equipe. As equipes podem estar compostas de pessoas de diversos setores, formações e empresas, aumentando ainda mais a necessidade de uma liderança eficiente. Também associado à liderança está o bom relacionamento pessoal. Ao estar em contato com um enorme número de profissionais nos diversos pontos da cadeia, consegue-se aumentar a eficiência do trabalho tendo um bom relacionamento profissional com todos.

A liderança exercida deve motivar as equipes a obter mudanças organizacionais que levem a novos patamares de produtividade, custos e agilidade.

2) Visão Estratégica - Os custos logísticos representam cada vez mais um fator estratégico importante para as empresas. A logística já não é um setor operacional, e sim uma caminho para obter um diferencial competitivo nos negócios. O profissional deve se encaixar neste contexto, conhecendo o plano estratégico da organização e os objetivos associados a ele. Os objetivos e metas da logística devem estar alinhados com a estratégia da organização, e o mesmo ocorre com os objetivos individuais de cada profissional.

O profissional que possui uma visão estratégica identificará as oportunidades que sua organização deve aproveitar para alavancar o crescimento, assim como protegerá a empresa de ameaças à atuação eficiente na cadeia de suprimento.

domingo, 9 de outubro de 2011

Logística no Brasil e no Mundo

A definição atual de logística engloba maior amplitude de fluxos que no passado: a logística envolve integração de informação, transporte, estoques, armazéns, manuseio e embalagem, através de sistemas logísticos e de cadeia de suprimentos - SCM (Supply Chain Management).

Logística e Operações nunca antes desempenharam papel tão importante nas organizações. Gestores em logística precisam adaptar seus sistemas logísticos cada vez mais rapidamente, na mesma velocidade que se alteram os ambientes de negócios.

Quatro forças dirigem as mudanças do ambiente do negócio: Mercado; Concorrência; Evolução Tecnológica; e Regulamentação Governamental. Todos tem impactos significativos nas atividades logísticas.

No corporativismo globalizado, muito mais do que antes, fazemos parte de um mercado que muda constantemente; seja sob influência de produtos, necessidades de clientes, expectativa de serviços logísticos, mudança de localização geográfica, etc. E a fim de satisfazer à demanda de seus mercados, uma organização deve estruturar seus produtos e serviços de acordo com os seguintes fluxos: matérias-primas; produtos semi-acabados; ferramentas ou máquinas; produtos acabados entre plantas, armazéns próprios, armazéns dos clientes, ou armazéns pertencentes a empresas de serviços logísticos; itens e peças de reposição; equipamentos de suporte de vendas; embalagens; produtos vendidos ou componentes devolvidos (fluxo reverso).

Todos os fluxos de informações relacionados, que dizem respeito à criação e gestão de atividades gerais, devem ser associados a esses fluxos físicos.

É exatamente sobre essa plataforma que o Blog LOG MINDS deseja operar: levar a informação mais atualizada sobre os conceitos e as práticas do mercado da logística worldwide é a nossa missão.

Se você atua em Logística Nacional, Comércio Exterior, e/ou quaisquer outras atividades relacionadas à Cadeia de Suprimentos de Produtos e Serviços Corporativos, fique ligado nos nossos próximos posts.

[ Log Minds ]