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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Infraestrutura ainda deixa muito a desejar

Analisar os números e estatísticas de um setor dentro de um período sempre traz informações interessantes. Observar atentamente o que acontece ao redor e os movimentos de mercado, o que pulsa de fato no dia a dia também é muito importante. Esse exercício pode ser sofrido, mas é necessário para qualquer empresário que se esforça para conduzir uma gestão com o mínimo de planejamento.

Um estudo do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), divulgado no final de 2012, por exemplo, nos apontou alguns números de avaliação do segmento. A pesquisa apurou que os 136 maiores operadores logísticos do país arrecadaram juntos R$ 49 bilhões, 1,6% a mais que o faturamento alcançado em 2011. Quem está próximo desse meio sabe que muitos desses empreendedores e gestores  trabalham duro para manter-se competitivos, investem pesadamente em inovação tecnológica e em ferramentas de retenção e capacitação profissional. Se quiserem sobreviver, precisam dedicar tempo a outra tarefa também: a de avaliar continuamente suas margens, sob pena de não conseguirem operar com a qualidade que o mercado exige e seus clientes merecem.

Cumprindo-se toda essa dinâmica, o resultado é muito bom? Nem sempre. Mesmo com toda a sofisticação promovida pelo empresariado do setor, nem sempre a conta fecha. O resultado não é exatamente uma correspondência justa em termos de barateamento dos serviços e preço melhor para o consumidor final. Com uma infraestrutura deficitária em todos os modais, cujas melhorias ficam sempre nas promessas de campanha sem nunca se concretizarem, o fluxo logístico reproduz os déficits de um lugar complexo chamado Brasil.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Restrição de acesso de navios ao Porto pode gerar prejuízo milionário ao Rio

A restrição de navegar pela Baía de Guanabara, imposta pela Capitania dos Portos, por causa da competição Aquece Rio Regata Internacional de Vela, primeiro evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2016, deve causar prejuízo de milhões de reais. A denúncia é de André de Seixas, diretor de uma empresa de logística que está formando uma associação de usuários de portos no estado, para buscar melhorias na prestação dos serviços portuários. 

A navegação ficará proibida na parte sul da Baía de Guanabara entre os dias 3 e 9 de agosto, das 11h às 17h. De acordo com Seixas, isso inviabiliza a operação portuária, já que os navios não poderão entrar nem sair da baía. Ele trabalha no setor há 22 anos e afirma que nenhum país fecha seus portos.

“Um porto é uma fronteira comercial, e todos os países, mesmo que sejam emergentes ou de primeiro mundo, jamais fecham seus portos. Porto nesses países é uma coisa sagrada, você não pode fechar, você não pode impedir o acesso de um navio a um porto, ainda mais em horário comercial. A gente sabia que a regata iria acontecer, o que a gente não sabia é que seria na parte sul da baía, onde estão os terminais, e isso impediria a entrada de navios”, explicou.

De acordo com ele, “centenas” de navios utilizam o Porto do Rio toda semana, e o prejuízo causado pelas horas que terão que ficar parados fora da baía é “incomensurável”. “As operações portuárias são eficientes demais, não podem parar nem no mar nem em terra. Tempo hoje é dinheiro, se o navio está parado ali seis horas ele está perdendo dinheiro. Um navio conteineiro parado custa US$ 100 mil por dia. Então, se ele fica ali parado seis horas, desnecessariamente, são US$ 20 mil dólares de prejuízo”, calcula.