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quinta-feira, 11 de abril de 2013

9ª Maratona de Supply Chain traz principais nomes do Supply Chain Mundial

Considerado o maior evento do segmento na América Latina, a 9ª Maratona de Supply Chain promete trazer apresentações de peso. Dentre as atrações esperadas pelos congressistas estão personalidades internacionais. A edição de 2013 vai acontecer nos dias 21 e 22 de maio, na Av. Maria Coelho Aguiar, 215, no Jardim São Luís, no Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), das 8h às 18h e espera reunir mais de 400 executivos da área. 

Os especialistas internacionais Ted Bujewski e Frank Wilhelm vão colocar em suas palestras o Supply Chain sob uma perspectiva global. Bujewski já atuou na Nasa e hoje é diretor Industrial e técnico do Pentágono (EUA), Wilhelm ocupou cargos como Vice-Presidente de Supply Chain da Siemens e diretor de Compras da Alcatel. O congresso é divido em dois dias e as apresentações são destinadas diretamente aos executivos ligados ao supply chain, operações, planejamento, logística, suprimentos e vendas. 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Falta de logística e burocracia atrasam transporte de cargas aéreo no Brasil

A falta de logística e a burocracia no transporte de cargas aéreas fazem com que a liberação de produtos demore até uma semana.

Tempo médio de liberação dos produtos é de 175 horas no Brasil. Nos EUA, são seis horas, e, na China, só quatro horas de espera. 

No comércio exterior, só viajam de avião mercadorias de primeira classe. No Brasil, menos de 1% do comércio exterior é feito por aviões, mas essas mercadorias representam mais de 10% do valor total. Só chegam aos aeroportos produtos caros e que precisam ser entregues com urgência.

Nos aeroportos brasileiros, porém, a pressa perde para a burocracia. Um estudo divulgado nesta terça-feira (2) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro mostra que, em cinco aeroportos com grande volume de carga, o tempo médio de liberação dos produtos é de 175 horas, mais de uma semana.

A espera parece ainda mais longa se comparada com outros aeroportos do mundo. Em Londres, a carga é liberada em oito horas; nos Estados Unidos, seis horas, e, na China, só quatro horas de espera.

Lentidão na liberação de cargas trava competitividade no Brasil


A liberação de cargas nos aeroportos brasileiros andou a passos curtos no ano passado. A constatação é fruto da nota técnica “Brasil mais competitivo: ganhos com o funcionamento 24 horas dos órgãos anuentes nos aeroportos”, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Em média, o tempo entre o recebimento e a entrega das cargas nos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP), Galeão/Tom Jobim (RJ), Porto Alegre e Manaus (AM) alcançou 175 horas e 1 minuto, o equivalente a um pouco mais de uma semana. No ano passado, foram movimentados US$ 50 bilhões em cargas no setor aéreo brasileiro.

A grande pedra no caminho dos aeroportos, que impede maior eficiência na liberação dos produtos e afeta negativamente a competitividade do País é, segundo a Firjan, o fato de os órgãos responsáveis pela fiscalização das cargas atuarem apenas em dias úteis e em horário comercial. O especialista em competitividade industrial e investimentos do sistema Firjan, Riley Rodrigues, afirma que o funcionamento contínuo nas estruturas, como ocorre em outros mercados, é essencial para otimizar as operações.

“O principal ponto é os órgãos não trabalharem de maneira ininterrupta”, diz Rodrigues. O especialista destaca que, no caso da Receita Federal, que trabalha das 8h às 17h, com uma hora de almoço, ou da Polícia Federal, que em Guarulhos atua das 9h às 17h com duas horas de almoço, o trabalho é de apenas seis horas. “Isso tem um impacto muito grande na competitividade e no custo da manutenção de cargas”, acrescenta.