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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Brasil vai virar um canteiro de obras

A pressão dos eventos esportivos e a necessidade de estimular a economia farão de 2012 o ano dos megaprojetos. Em reuniões para captar recursos com investidores estrangeiros, Eduardo Fahrat, diretor-executivo do fundo Darby Overseas Investments, especializado em infraestrutura, se surpreendeu com o conhecimento que seus interlocutores tinham sobre o País. “Sabiam tudo sobre a legislação brasileira e os marcos regulatórios”, diz Fahrat. Não foi sempre assim. Até 2008, quando houve o último road show da Darby, o Brasil ainda não estava tão no centro do radar dos negócios globais e o esforço exigido para convencer potenciais parceiros a aplicar seus recursos aqui era maior. Com a expansão da economia nos últimos anos e o agendamento de eventos esportivos, como a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016, investir em infraestrutura ganhou um sentido de urgência urgentíssima por aqui.

A pressão dos compromissos assumidos pelo governo brasileiro fará os aeroportos, obras de mobilidade urbana, estádios e rodovias saírem do papel. É agora ou agora. Em 2012, os projetos na área ganham ainda um peso fundamental, diante da necessidade de assegurar a retomada econômica depois da desaceleração no terceiro trimestre de 2011, num momento em que o espectro de um desempenho morno da atividade global é uma ameaça bem visível. “A infraestrutura cumpre um papel importante na política anticíclica do governo”, afirma Nelson Siffert, superintendente da área de infraestrutura do BNDES. “Os investimentos precisam se manter elevados para dar sustentação ao crescimento do PIB.” Foi assim em 2009, quando o banco estatal dobrou os recursos para investimentos para energia e logística, fechando o ano com desembolsos de R$ 16 bilhões. Agora, as duas áreas devem receber R$ 26 bilhões, 35% a mais do que em 2011.
 
O governo federal garantirá, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma vultosa injeção de recursos para dar início à implantação de um verdadeiro canteiro de obras em 2012. São empreendimentos que somam R$ 90 bilhões, incluindo a Usina Hidrelétrica de São Roque, em Santa Catarina, e a Rodovia BR 381, em Minas Gerais, além de plataformas de produção de petróleo no Rio de Janeiro.

Em outra frente, os 13 aeroportos que estão sendo construídos ou ampliados, dentro do plano do governo para a Copa do Mundo, devem atrair investimentos tanto públicos quanto privados.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Economia brasileira aparece na sexta colocação mundial

A economia brasileira superou a soma das riquezas do Reino Unido e agora aparece na sexta colocação mundial, segundo reportagens publicadas pelos jornais britânicos Daily Mail e The Guardian. As informações fazem parte de um estudo da consultoria britânica CEBR (Centro de Economia e Pesquisa em Negócios, na sigla em inglês).

Esta é a primeira vez que o país europeu aparece atrás de uma nação sul-americana no ranking de riquezas, que considera o PIB (Produto Interno Bruto) – a soma das divisas produzidas por uma nação. O principal motivo para a ultrapassagem foi a redução das atividades econômicas no Reino Unido, que foi afetado fortemente pela crise econômica mundial de 2008, e a recessão que veio em seguida e atingiu praticamente todas as economias capitalistas. Ao mesmo tempo, o Brasil se beneficiou com o aumento das vendas (exportações) de matérias-primas básicas para a China – como o minério de ferro, por exemplo.

Os cinco primeiros lugares do ranking mundial são ocupados por China, Japão, Alemanha, França e Estados Unidos.

Peter Slowe, ex-conselheiro de política econômica do governo britânico, afirmou ao Daily Mail que “o poder de penetração do Brasil como um todo ultrapassou o Reino Unido por causa do grande potencial econômico das famílias que vivem no país”. - O Brasil tem uma variedade de recursos naturais, incluindo ouro e prata, além de jazidas de petróleo em alto-mar e dos minerais da Amazônia.

O chefe executivo da consultoria que fez o estudo, Douglas McWilliams, disse ao The Guardian que “o Brasil ganhou várias vezes dos países europeus no futebol, mas [o Reino Unido] perder na economia é um fenômeno novo”. - O mapa econômico está em alteração, com os países asiáticos e os países produtores de commodities [matérias-primas básicas] em ascensão, enquanto os europeus estão em declínio.

Fonte:  www.folhabv.com.br

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Gargalo logístico à cadeia produtiva

O cenário econômico positivo no Brasil que provocou o aumento do consumo interno e gerou novos negócios, principalmente dos últimos anos, se refletiu em avanços significativos na infraestrutura do País. Os desafios logísticos, pelo contrário, continuam a exigir do empresariado brasileiro soluções paliativas para não comprometer a saúde financeira de suas companhias. O gargalo atinge empresas de vários segmentos, mas os setores de bebidas é um dos que mais gastaram com logística no ano passado, segundo a pesquisa "Custos Logísticos 2011", do Instituto de Logística e Supply Chain. Enquanto a média geral de gastos foi de 8,5% em relação à receita líquida, o setor de bebidas gastou 12,1%.
 
As deficiências da infraestrutura logística brasileira permeiam todos os setores de transporte. Rodovias, portos e aeroportos sofrem com a falta de investimento, afetando a demanda e elevando os gastos.
 
De acordo com o Banco Mundial, o custo da logística no Brasil equivale a 20% do PIB, o dobro dos países ricos. O setor de transporte rodoviário, responsável por 76% da mercadoria que transita no País, atinge praticamente todos os pontos do território nacional, mas, por outro lado, é o que apresenta preços de frete mais elevados. 
 
Embora ofereça baixos custos fixos, os variáveis são mais altos, podendo ter alteração de acordo com questões que estão na esfera pública. Alguns dos exemplos são os valores do combustível e da manutenção das vias. Com apenas 212 mil quilômetros de rodovias pavimentadas - enquanto a China e a Índia registram 1,5 milhão de quilômetros de estradas cada um -, o Brasil possui um alto custo de conservação de sua frota. Afinal, a qualidade das estradas afeta diretamente o desempenho do caminhão e influencia no prazo da troca de peças, realizadas antes do previsto. E os  desafios não se restringem apenas à falta de aportes em infraestrutura.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Falta planejamento no e-commerce, diz especialista

No último semestre, as compras online movimentaram R$ 8,4 bilhões, segundo dados do e-bit. Mas o boom do setor também vem acompanhado de muita dor de cabeça. Até o último mês, o site Reclame Aqui havia registrado 612 mil reclamações só na área de e-commerce. E a previsão é que o site feche o ano com 1,6 milhão de queixas de consumidores.

Para Maurício Vargas, fundador do Reclame Aqui, os grandes gargalos do e-commerce brasileiro são a má gestão do pós-venda e a falta de planejamento. “O que aconteceu e ainda acontece é a falta de planejamento. O e-commerce brasileiro só pensa na venda, não destinou verba para o pós-venda. Isso é típico do empresariado brasileiro, que está transferindo essa cultura para o ambiente virtual”, aponta.

O executivo foi um dos participantes da conferência E-Commerce Brasil, que aconteceu em dezembro em São Paulo, e que discutiu o atendimento ao consumidor nas empresas que atuam no comércio eletrônico. Para ele, além de investir no pós-venda, as empresas precisam entender o consumidor emergente, os “novos entrantes”, que, por não compreenderem claramente as regras, aumentam ainda mais a montanha de reclamações. “O entrante tem dificuldade, é apressado, muito mais impulsivo. O grande problema de reclamações infundadas é que ele não entende o que é dias úteis e depois reclama do prazo”. Segundo ele, entre 6% e 7% das queixas no site são infundadas. “É preciso o aculturamento do consumidor. Muitas empresas já realizam esse trabalho”.

Para Vargas, no entanto, sem investimento em logística, o e-commerce brasileiro não será sustentável. Por isso, prevê que o Natal neste ano “seja trágico” para os consumidores que comprarem após o dia 10 de dezembro.

Segundo dados do e-bit, no último ano o Natal movimentou R$ 2 bilhões no comércio virtual, um aumento de 40% sobre 2009. A previsão é que neste ano o setor tenha crescimento de 29% e 30% sobre 2010. Vargas acredita que a elevação menor é porque o consumidor “está ressabiado”. “O crescimento era de 40% e, mesmo com ascensão da base de consumidores, ele não vai alcançar o mesmo patamar do ano passado”, avalia.

Fonte: www.exame.abril.com.br (texto adaptado)

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ministro das Relações Exteriores de Angola visita Brasília

O ministro das relações exteriores de Angola, Georges Chikoti, realizou visita a Brasília no dia 05 de dezembro (segunda-feira), ocasião em que manteve encontro de trabalho com o Ministro Antonio de Aguiar Patriota. Angola atualmente acumula as presidências da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Os dois Chanceleres passaram em revista os principais temas da agenda bilateral e conversaram sobre o andamento dos projetos que foram objeto de decisões dos Chefes de Estado de ambos os países durante a visita da presidenta Dilma Rousseff a Luanda, em outubro passado.

As conversas se deram no contexto da Parceria Estratégica Brasil-Angola, acordada em junho de 2010. Entre os temas examinados, figuraram educação, saúde, cooperação em agricultura, gestão pública, ciência e tecnologia, energia e indústria. Assuntos migratórios e consulares e o processo de adesão da Guiné-Equatorial como membro pleno da CPLP também foram suscitados.

O intercâmbio comercial entre Brasil e Angola cresceu cerca de sete vezes nos últimos dez anos. Em 2010, ano em que Angola foi o quinto maior parceiro do Brasil na África, a corrente de comércio bilateral alcançou US$ 1,44 bilhão. De janeiro a outubro de 2011, o intercâmbio comercial foi de US$ 1,143 bilhão. 

Fonte: www.revistafator.com.br

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Logística Reversa: Pneus velhos, ainda um sério problema ambiental

Pesquisa da Poli/USP faz diagnóstico do problema no Brasil e mostra a importância de leis mais rígidas e de incentivos para o uso do asfalto-borracha. As Resoluções do Conama, números 258/99 e 416/09, que obrigam fabricantes e importadores a dar destinação adequada para pneus inservíveis, não surtiram o efeito desejado.

De 2002 ao primeiro quadrimestre de 2011, as empresas brasileiras deixaram de dar destinação adequada a cerca de 425 de milhões de pneus que não servem mais para rodar em automóveis, ônibus e caminhões, o que corresponde a 2,1 milhões de toneladas desse artefato. Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas estabelecidas; fabricantes, 47,3%; e importadores de pneus usados, 12,92%. É o que mostra uma pesquisa feita pelo engenheiro mecânico Carlos Lagarinhos, em sua tese de doutorado Reciclagem de Pneus: Análise do Impacto da Legislação Ambiental Através da Logística Reversa, defendida em outubro, no Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), na qual foram comparadas as políticas de reciclagem de pneus da Europa e do Brasil; feita a avaliação do sistema de logística reversa implementada pela associação que representa os fabricantes no país; e desenvolvido um modelo de logística reversa para a reciclagem.

Durante seu trabalho, Lagarinhos constatou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a solução definitiva para a destinação correta desse material. Tampouco existe um trabalho conjunto entre os fabricantes e importadores de pneus do Brasil para o desenvolvimento de um modelo de logística reversa que reduza os custos, aumente a oferta de pneus servíveis (que podem rodar) para as empresas de reforma, por meio da seleção e triagem nos pontos de coleta. E não existem ações que visem aumentar a oferta de pneus inservíveis para atender a capacidade das empresas de pré-tratamento, coprocessamento, pirólise e queima em caldeiras.

Os consumidores também não fazem a sua parte para diminuir o problema. Segundo ele, hoje, ao fazerem a troca de pneus nas lojas e revendas 36% dos consumidores levam os usados para casa, achando que ainda existe algum valor neles. “Os fabricantes, importadores, revendas e distribuidores não divulgam programas de coleta e destinação dos pneus inservíveis para incentivar o descarte após a troca, pela população”, diz o pesquisador. A título de exemplo, para os 6,6 milhões de veículos licenciados no município de São Paulo, há na cidade apenas quatro pontos de coleta em convênio com a prefeitura, o que dificulta a coleta sistemática dos pneus inservíveis.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Exportações brasileiras continuam a crescer acima da média mundial

As exportações brasileiras em novembro (US$ 21,8 bilhões) registraram recorde na comparação com os resultados anteriores para este mês. O resultado das importações (US$ 21,2 bilhões) também é o maior da série histórica de novembro e o mesmo é válido para a corrente de comércio (US$ 43 bilhões).

O saldo comercial foi de US$ 583 milhões no período e está 100% acima do valor aferido em novembro do ano passado (US$ 291 milhões).

Os números da balança comercial brasileira foram analisados durante o 3º Encontro de Comércio Exterior do Mercosul (Encomex Mercosul) em Curitiba-PR. Esta é a primeira vez que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga os resultados na capital paranaense.

O ministro interino do MDIC, Alessandro Teixeira, destacou que o superávit da balança comercial no acumulado do ano (janeiro a novembro) está em US$ 26 bilhões, valor que é o maior desde 2007 (US$ 36 bilhões). “Eu me lembro que, no começo do ano, diante da crise financeira global, havia muitas previsões de déficit para 2011 e estamos terminando o ano com um resultado extraordinário”, disse.

Também presente à entrevista coletiva, a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, informou que as exportações brasileiras de produtos básicos (38,7%) e de industrializados (20,2%) registram crescimento superior ao que se verifica no comércio mundial - de 18%, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). “Considerando que as vendas brasileiras no acumulado do ano cresceram 28%, podemos dizer que a fatia brasileira no mercado internacional deve aumentar em 2011”, explicou.

Os principais países de destino das exportações de janeiro a novembro de 2011 foram: China (US$ 40,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 23,3 bilhões), Argentina (US$ 20,9 bilhões), Países Baixos (US$ 12,7 bilhões) e Japão (US$ 8,6 bilhões). Relativo às importações, os mercados que mais venderam para o Brasil foram: Estados Unidos (US$ 31,4 bilhões), China (US$ 30,2 bilhões), Argentina (US$ 15,6 bilhões), Alemanha (US$ 14 bilhões) e  Coréia do Sul (US$ 9,2 bilhões).

Fonte: www.mdic.gov.br

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Exportações simplificadas poderão ser financiadas pelo Proex

As operações de exportação de bens realizadas por meio de Declaração Simplificada de Exportação (DSE) poderão se utilizar do Programa de Financiamento às Exportações (Proex). Essas operações são feitas sem a exigência de Registro de Exportação e estão limitadas até o valor de US$ 50 mil.
Portaria da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que foi assinada durante a 20ª Reunião Plenária do Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas, irá viabilizar a medida de estímulo a esta categoria empresarial. “Esta é uma solução concreta para um problema operacional que identificamos e que terá impacto positivo para os pequenos empreendedores”, explica a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres.

Em 2010, as exportações por DSE somaram US$ 784 milhões e 9.171 empresas se utilizaram desta forma de venda ao mercado externo. Vale notar que o preço médio das exportações por DSE (US$ 6,8/Kg) foi 1.643% superior ao das exportações totais brasileiras no ano passado (US$ 0,39/Kg).

Proex para DSE
O Proex consiste no financiamento direto ao exportador brasileiro, que recebe o valor da exportação à vista, oferecendo ao importador prazo para o pagamento da transação. Trata-se de mecanismo para o apoio, principalmente, às exportações de micro e pequenas empresas, e contempla aquelas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. O agente financeiro do Proex é o Banco do Brasil.

Para acessar ao financiamento nos casos de DSE, os empresários terão que fazer o Registro de Crédito (RC) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), mas não precisarão fazer o Registro de Exportação (RE). Caso o financiamento seja aprovado pelo Banco do Brasil, bastará aos exportadores apresentarem a cópia da DSE e os documentos relacionados ao embarque das mercadorias para que o empréstimo seja liberado.

Fonte: www.mdic.gov.br 

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Brasil aumentou em 25% comércio com latino-americanos

A presidenta Dilma Rousseff disse em sua recente visita a Caracas que o Brasil aumentou em 25% o comércio com os países latino-americanos. Para Dilma, a integração regional atuará como "motor" para o desenvolvimento dos 33 países da América do Sul e do Caribe. Segundo ela, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável devem orientar as propostas das parcerias firmadas no âmbito da região.

"A integração produtiva com os países vizinhos é uma parte essencial de nossa estratégia para encontrar o crescimento e a capacitação de pessoas para tirá-las da pobreza e proporcionar oportunidades", disse Dilma. “Eu considero que estamos em outra fase. Nós podemos construir uma integração que seja realmente produtiva e que nos leve ao crescimento das economias e dos nossos povos. E nos leve a um processo que não seja a exploração de um país por outro”, acrescentou.
Na conversa com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foram destaque as obras da Refinaria de Abreu e Lima – em Ipojuca, na região metropolitana de Recife – construída em parceria pelo Brasil e a Venezuela. As obras, que começaram em 2007, só devem ser concluídas em 2012.

Paralelamente, Dilma e Chávez firmaram 11 acordos bilaterais que envolvem a construção de casas populares, ações nas áreas de agricultura, ciência e tecnologia, petróleo, energia, o incremento das relações comerciais e econômicas. A ideia é ampliar a plantação de soja utilizada como ração animal.

Dilma esteve em Caracas para participar da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e do Caribe (Calc) e 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Fonte: http://www.netmarinha.com.br

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domingo, 4 de dezembro de 2011

Além da infraestrutura logística

As políticas dirigidas aos investimentos em infraestrutura logística são essenciais para o crescimento econômico, pois a competitividade do produto final é afetada pela oferta, qualidade e custo dos transportes. Entretanto, a presença de infraestrutura de transportes é insuficiente para que os países obtenham a competitividade que a logística tem a capacidade de lhes proporcionar. As atividades que condicionam o desempenho do sistema de logística e transporte de uma região estão relacionadas com a maneira como as empresas organizam suas cadeias de suprimentos, como também pelas capacidades dos operadores e intermediários logísticos dos quais elas dependem. Trata-se de um enfoque microeconômico, com forte influência na competitividade estadual.

O Estado deve buscar promover o desenvolvimento do setor privado, pois dele depende o uso eficiente dos recursos de infraestrutura, bem como a maior facilidade na adoção de novos procedimentos definidos pelo poder público. A presença de empresas de médio e grande porte alavanca o desenvolvimento de uma região, mas é necessário considerar o papel das micro e pequenas empresas (MPEs), que merece destaque nesse contexto. A competitividade das MPEs deve ser de interesse do Governo e das entidades locais, embora o seu desempenho logístico seja inferior ao das grandes empresas, uma vez que elas representam mais de 90% do contingente empresarial e têm uma grande importância na geração de empregos e no equilíbrio social do país. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) afirmam que os dirigentes das MPEs precisam se capacitar em logística, para que utilizem os transportes e armazenem cargas de modo competitivo, sendo importante o planejamento e a realização de iniciativas nesse sentido.