As políticas dirigidas aos investimentos em infraestrutura logística são essenciais para o crescimento econômico, pois a competitividade do produto final é afetada pela oferta, qualidade e custo dos transportes. Entretanto, a presença de infraestrutura de transportes é insuficiente para que os países obtenham a competitividade que a logística tem a capacidade de lhes proporcionar. As atividades que condicionam o desempenho do sistema de logística e transporte de uma região estão relacionadas com a maneira como as empresas organizam suas cadeias de suprimentos, como também pelas capacidades dos operadores e intermediários logísticos dos quais elas dependem. Trata-se de um enfoque microeconômico, com forte influência na competitividade estadual.
O Estado deve buscar promover o desenvolvimento do setor privado, pois dele depende o uso eficiente dos recursos de infraestrutura, bem como a maior facilidade na adoção de novos procedimentos definidos pelo poder público. A presença de empresas de médio e grande porte alavanca o desenvolvimento de uma região, mas é necessário considerar o papel das micro e pequenas empresas (MPEs), que merece destaque nesse contexto. A competitividade das MPEs deve ser de interesse do Governo e das entidades locais, embora o seu desempenho logístico seja inferior ao das grandes empresas, uma vez que elas representam mais de 90% do contingente empresarial e têm uma grande importância na geração de empregos e no equilíbrio social do país. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) afirmam que os dirigentes das MPEs precisam se capacitar em logística, para que utilizem os transportes e armazenem cargas de modo competitivo, sendo importante o planejamento e a realização de iniciativas nesse sentido.
Pesquisas mostram que a eficiência da logística se eleva com terceirização de serviços nessa área, ao ponto deste ser um dos indicadores usados na avaliação do desempenho logístico dos países pelo Banco Mundial. Os prestadores de serviços logísticos (PSL) vêm ganhando importância no contexto nacional e internacional, por atuarem como facilitadores da cadeia de suprimentos e aumentarem a competitividade empresarial, por meio do uso de tecnologias de ponta e da obtenção de economias de escala na realização das atividades logísticas. Grandes PSLs se destacam no cenário nacional, disseminando melhores práticas logísticas, oferecendo às MPEs, médias e grandes empresas a possibilidade de atenderem mercados mais distantes, com melhor nível de serviço. A presença de PSLs em uma região é um diferencial de competitividade para as empresas locais, devendo ser estimulada pelo Governo.
As plataformas logísticas são um exemplo de solução que visa promover a integração das atividades dos diferentes participantes da cadeia suprimentos, tais como fornecedores, indústrias, distribuidores, atacadistas, varejistas e clientes finais. Elas consistem em uma solução adotada em diversos países e correspondem a áreas de serviços logísticos, localizadas em um ponto estratégico das cadeias logísticas e das redes de transporte. Essas estruturas aportam contribuições importantes na cadeia de valor, por meio da prestação de diversos serviços de valor agregado. Dentre eles estão a integração das redes de transporte e de telecomunicações, os serviços de consolidação, fracionamento e armazenagem de mercadorias, e outras atividades de suporte às pessoas, aos veículos e equipamentos. Com características e serviços distintos, algumas soluções possíveis de serem adotadas são as Zonas de Atividades Logísticas, as Plataformas Logísticas Multimodais e os Centros de Logística Integrada ou Portos Secos, que precisam constar do planejamento estadual da infraestrutura de logística e transportes.
Ao considerar uma abordagem sistêmica e os objetivos de melhoria da cadeia de suprimentos, é necessário levar em conta o desempenho das empresas, a forma como estas se organizam nas cadeias de suprimentos e utilizam a infraestrutura disponível. Ações que promovam a melhoria da logística empresarial no nível microeconômico terão impacto significativo sobre o desempenho da logística e transporte no Estado, assim como sobre o uso eficiente da infraestrutura disponível.
O Estado deve buscar promover o desenvolvimento do setor privado, pois dele depende o uso eficiente dos recursos de infraestrutura, bem como a maior facilidade na adoção de novos procedimentos definidos pelo poder público. A presença de empresas de médio e grande porte alavanca o desenvolvimento de uma região, mas é necessário considerar o papel das micro e pequenas empresas (MPEs), que merece destaque nesse contexto. A competitividade das MPEs deve ser de interesse do Governo e das entidades locais, embora o seu desempenho logístico seja inferior ao das grandes empresas, uma vez que elas representam mais de 90% do contingente empresarial e têm uma grande importância na geração de empregos e no equilíbrio social do país. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) afirmam que os dirigentes das MPEs precisam se capacitar em logística, para que utilizem os transportes e armazenem cargas de modo competitivo, sendo importante o planejamento e a realização de iniciativas nesse sentido.
Pesquisas mostram que a eficiência da logística se eleva com terceirização de serviços nessa área, ao ponto deste ser um dos indicadores usados na avaliação do desempenho logístico dos países pelo Banco Mundial. Os prestadores de serviços logísticos (PSL) vêm ganhando importância no contexto nacional e internacional, por atuarem como facilitadores da cadeia de suprimentos e aumentarem a competitividade empresarial, por meio do uso de tecnologias de ponta e da obtenção de economias de escala na realização das atividades logísticas. Grandes PSLs se destacam no cenário nacional, disseminando melhores práticas logísticas, oferecendo às MPEs, médias e grandes empresas a possibilidade de atenderem mercados mais distantes, com melhor nível de serviço. A presença de PSLs em uma região é um diferencial de competitividade para as empresas locais, devendo ser estimulada pelo Governo.
As plataformas logísticas são um exemplo de solução que visa promover a integração das atividades dos diferentes participantes da cadeia suprimentos, tais como fornecedores, indústrias, distribuidores, atacadistas, varejistas e clientes finais. Elas consistem em uma solução adotada em diversos países e correspondem a áreas de serviços logísticos, localizadas em um ponto estratégico das cadeias logísticas e das redes de transporte. Essas estruturas aportam contribuições importantes na cadeia de valor, por meio da prestação de diversos serviços de valor agregado. Dentre eles estão a integração das redes de transporte e de telecomunicações, os serviços de consolidação, fracionamento e armazenagem de mercadorias, e outras atividades de suporte às pessoas, aos veículos e equipamentos. Com características e serviços distintos, algumas soluções possíveis de serem adotadas são as Zonas de Atividades Logísticas, as Plataformas Logísticas Multimodais e os Centros de Logística Integrada ou Portos Secos, que precisam constar do planejamento estadual da infraestrutura de logística e transportes.
Ao considerar uma abordagem sistêmica e os objetivos de melhoria da cadeia de suprimentos, é necessário levar em conta o desempenho das empresas, a forma como estas se organizam nas cadeias de suprimentos e utilizam a infraestrutura disponível. Ações que promovam a melhoria da logística empresarial no nível microeconômico terão impacto significativo sobre o desempenho da logística e transporte no Estado, assim como sobre o uso eficiente da infraestrutura disponível.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br - Karla Motta
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