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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Indústria gasta R$ 17,1 bi ao ano para compensar deficiências da infraestrutura

A indústria brasileira gasta R$ 17,1 bilhões por ano para compensar as deficiências na infraestrutura de logística e transportes no país. Essa carga adicional se soma aos altos custos com taxas e tributos e reduz ainda mais a competitividade do setor produtivo. As informações estão na segunda edição do documento Carga Extra na Indústria Brasileira, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). A primeira edição do estudo analisou os gastos das empresas para pagar os tributos.
"Estamos muito preocupados com o custo de se produzir aqui no Brasil. Além de todos os problemas que temos de carga tributária, taxa de juros, energia cara e câmbio valorizado, estudos como esse mostram que existe uma carga extra", explicou José Ricardo Roriz, diretor-titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decontec), responsável pela pesquisa.

Neste segundo levantamento, a FIESP ouviu 1.211 empresas industriais a respeito de três aspectos: manutenção da frota própria, transporte (movimentação de cargas) e armazenamento.De acordo com as indústrias consultadas, as más condições das rodovias e vias urbanas implicam em um gasto extra com manutenção de frota equivalente a 0,36% do faturamento, ou seja, um custo anual de R$ 6,2 bilhões.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Produção Agrícola: frete rodoviário deve se manter em alta em 2012

De acordo com as informações da Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o frete rodoviário deve se manter em alta nos próximos meses seguindo a tendência dos elevados preços gastos com o transporte de grãos em 2011.

A valorização dos serviços de logística geralmente acontece no início da colheita da safra de verão e, apesar da quebra de safra no sul do país diante da forte estiagem nos últimos meses, o produtor deve arcar com custos expressivos. Em Rondonópolis, Mato Grosso, o transporte de soja para o Porto de Paranaguá (PR) passou de R$ 112,00 para R$ 115,00 por tonelada nas últimas duas semanas.

De acordo com o diretor técnico da empresa, Neuto Gonçalves, o cenário de alta deve prevalecer pelo menos até o mês de maio, porém os valores de frete ainda estão abaixo dos registrados em 2011.

Fonte: Notícias Agrícolas

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Depois de aeroportos, governo prepara licitações para portos

O governo Dilma Rousseff vai recorrer novamente à iniciativa privada para resolver gargalos de infraestrutura do país. Depois de fazer a concessão dos aeroportos, já prepara licitações de terminais portuários ainda neste ano, mas esse processo pode encontrar dificuldades na Justiça se a União decidir mesmo licitar áreas cujos contratos ainda não venceram.

Segundo o diretor-geral da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), Fernando Fialho, setor portuário passará por uma reformulação, licitando novamente contratos de arrendamento, portos delegados a Estados e municípios e terminais que já estão sob gestão privada.

Na mira do governo estão pelo menos 77 terminais e áreas arrendadas pela iniciativa privada em portos pelo país. As primeiras licitações que devem ser lançadas são para um novo porto de Manaus e, provavelmente, o Porto de Imbituba, em Santa Catarina, cujo contrato vence no final deste ano, segundo Fialho.

Durante as reuniões que manteve sobre infraestrutura no início de janeiro, Dilma disse aos ministros que participavam da reunião, segundo relato de uma fonte do governo que pediu para não ser identificada, que queria uma solução urgente para os portos. A presidente afirmou que "esse é um dos desafios fundamentais para enfrentar em 2012 para o desenvolvimento do país". - Temos que destravar o nó dos portos.

Fialho, da Antaq, disse que a decisão política de licitar novamente os contratos já foi tomada. Contudo, ainda não há uma definição em relação ao modelo a ser adotado e nem se o governo privilegiará tarifas menores nas operações portuárias ou a arrecadação de outorgas para escolher o gestor privado do negócio.

O diretor-geral da Antaq contou que o governo quer melhorar a gestão, por meio de novas licitações ou adaptações nos contratos, nos sete portos considerados estratégicos pelo governo: Santos (SP), Rio Grande (RS), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ), Vitória e Itaqui (MA).

Fonte: Thomson Reuters

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Galeão planeja entrar na próxima lista de privatização

Sem perder de vista a perspectiva de privatização, o governo do Rio fumou o "cachimbo da paz" com a Infraero e a administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), sob os auspícios do ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner Bittencourt. "A esperança é fazer um grande processo de concessão incorporando os avanços que vimos obtendo", disse o secretário de Transportes do Estado do Rio de janeiro, Julio Lopes. Do outro lado, a Infraero responde na prática, prometendo inaugurar em abril a primeira etapa da duplicação do Terminal 2 do Galeão.

Até o começo do segundo semestre do ano passado, Estado e Infraero viviam às turras. O governo fluminense achava que o Galeão estava ficando para trás e o Rio caminhando para receber a Copa do Mundo em condições de acesso aeroportuário precárias. "Desde que o ministro Wagner Bittencourt assumiu a Secretaria de Aviação Civil temos mantido uma relação muito próxima", afirma Lopes. Fruto desse entendimento, o Estado já aceita chegar a 2014 com o melhor possível dentro das condições atuais. "Não teremos o que queremos, mas teremos um aeroporto substancialmente melhor", resumiu.

Segundo Lopes, desde o fim do ano passado o governo do Estado integra, junto com a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e outras instituições interessadas, a Autoridade Portuária criada pela Infraero que se reúne mensalmente em busca de soluções para os, às vezes pequenos, problemas que travam o funcionamento do Galeão. "Às vezes são coisas pequenas, mas que desatam nós significativos", explica.

O governo do Rio está convencido que a obra do Terminal 2, que funciona desde 1999 com apenas a metade da sua área de atendimento aos passageiros (embora externamente e nos pontos de atracação dos aviões esteja 100% pronto), "resultará em uma melhoria bastante significativa na operação do aeroporto".
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Consumo de importados é o maior em nove anos e preocupa

A indústria nacional vem registrando perdas significativas de participação no mercado interno, mostraram os Coeficientes de Exportação e Importação (CEI) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), divulgados na última terça-feira (7/2). O coeficiente de importação (CI) da indústria geral atingiu 23,1%, maior índice já registrado na série histórica, iniciada em 2003 (o recorde anterior era de 21,8%, apurado em 2010). O mesmo ocorreu com a indústria de transformação, que chegou a 21,9% no fechamento anual, também apontando um novo recorde (o anterior era de 20,4%, registrado igualmente em 2010).

O estudo, realizado pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex), apontou que a participação de mercadorias importadas no consumo brasileiro, no quarto trimestre de 2011, aumentou 0,6 ponto percentual, chegando a 24%. No mesmo período de 2010, o nível de participação dos importados no consumo doméstico era inferior em 1,5 p.p. (22,5%).

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mdic instala central de atendimento sobre Novoex

Com a entrada em vigor do Novo Módulo do Siscomex Exportação Web (Novoex) no dia 1° de fevereiro, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) instalou uma central de atendimento para esclarecer aos usuários sobre as mudanças. Por meio do telefone (61 2027-8200) e do e-mail (novoex@mdic.gov.br), os operadores poderão ter informações e solucionar dúvidas sobre como utilizar o novo sistema. O Novoex substitui o módulo atual do Siscomex Exportação, lançado em 1993. O novo sistema estava operando concomitantemente com o antigo sistema que agora foi desligado definitivamente para novas operações, permanecendo disponível para consultas, alterações e demais procedimentos nos registros já efetivados.

O Novoex pode ser acessado diretamente na internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais nos computadores dos usuários. Pelo sistema, os usuários podem gravar os Registros de Exportação (REs) e os Registros de Crédito (RCs), estes últimos feitos para as exportações financiadas com recursos tanto privados como públicos. Com novas funcionalidades, o Novoex possibilita o aproveitamento de informações de registros anteriores e ainda permite que os usuários possam fazer REs por lotes, o que facilita o trabalho dos operadores, além de reduzir o tempo das operações. O Novoex apresenta ainda interface mais interativa para os usuários, maior visibilidade do processo pelo exportador e pelo anuente, e permite a simulação prévia do RE.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Leilão dos aeroportos termina com ágio de até 673%

O leilão dos aeroportos privatizados nesta segunda-feira terminou com ágio máximo de 673,39%, na oferta de R$ 4,501 bilhões feita pelo grupo Inframerica Aeroportos pela concessão do Aeorporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. O consórcio Invepar venceu a disputa pelo aeroporto de Guarulhos com uma proposta de R$ 16,2 bilhões, ágio de 377% sobre o preço mínimo. Já o aeroporto de Viracopos ficou com o grupo Aeroportos Brasil, com valor de R$ 3,821 bilhões e ágio de 159,7%. No total o governo arrecadou R$ 24,535 bilhões e o ágio médio de 348% sobre os preços mínimos estabelecidos.

O consórcio Invepar, que ganhou Guarulhos, é formado pela brasileira Invepar, uma empresa de investimentos em infraestrutura criada pela construtora OAS e que tem como acionistas os fundos de pensão Funcef (Caixa), Previ (BB) e Petros (Petrobras). A Invepar tem concessão do Metrô do Rio até 2038 e também controla a Lamsa, operadora da Linha Amarela do Rio e é responsável pela concessionária da rodovia Rio-Teresópolis. A Invepar detém 10% do consórcio vencedor de Guarulhos. O restante provém da operadora dos principais aeroportos sul-africanos ACSA.

O consórcio Aeroportos Brasil, que levou o aeroporto de Viracopos, é dividido em 45% da Triunfo Participações e Investimentos, empresa brasileira que detém concessões rodoviárias, terminais privativos de portos e hidrelétrica, 45% da UTC participações, que controla a Constran, construtora paulista com longa experiência em obras públicas e mais 10% da Egis Airport Operation, operadora francesa de aeroportos.

Já o Consórcio Inframerica Aeroportos, que ficou com o aeroporto de Brasília, é formado por 50% da Infravix Participações, empresa do grupo Engevix e outros 50% da operadora de aeroportos argentinos Corporación América.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar até 80% do investimento total previsto no edital do leilão para os três aeroportos. O prazo do empréstimos será de até 15 anos para os terminais de Guarulhos e de Brasília e de até 20 anos no caso de Viracopos.

Do lado de fora da Bovespa, onde ocorreu o leilão, cerca de 40 sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT) começaram a protestar contra a privatização dos aeroportos. A central sindical é contra a privatização que, segundo a entidade, vai tirar a Infraero do controle dos aeroportos mais rentáveis do país. A entidade também questiona a participação do BNDES como financiador dos investimentos. A presença de companhias de fora do Brasil foi uma exigência do edital, ao estabelecer que cada consórcio tivesse um operador que tenha transportado ao menos 5 milhões de passageiros no ano passado.

A estatal Infraero, atualmente responsável pelos aeroportos no Brasil, será sócia dos concessionários privados, com participação de 49% nos terminais. Os três aeroportos têm prazo de concessão diferentes: são 20 anos para Guarulhos, 25 anos para Brasília e 30 anos para Viracopos.

Além da outorga, os concessionários terão que ceder um percentual da receita bruta ao governo, dinheiro que irá para um fundo cujos recursos serão destinados ao fomento da aviação regional. 

Os concessionários que venceram a disputa deverão investir cerca de R$ 16 bilhões nos três aeroportos durante a concessão, sendo cerca de R$ 2,9 bilhões antes da Copa do Mundo de 2014. 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os três aeroportos juntos respondem por 30% do trânsito de passageiros no Brasil, por 57% das cargas e por 19% da movimentação de aeronaves.

Fonte: Diario de Pernambuco

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Brasil Log movimentará mercado internacional em junho

A Brasil Log - Feira Internacional de Logística 2012, acontecerá entre os dias 19 e 22 de junho em Jundiaí/SP e promete movimentar o mercado internacional. O município, que fica entre São Paulo e Campinas, se tornou um dos mais importantes pólos logísticos do Brasil devido à sua localização privilegiada e de fácil acesso a aeroportos, rodovias e ferrovia.

Em sua terceira edição, a Brasil Log reúne cerca de 100 expositores de todos os setores que englobam o universo logístico, desde a mão de obra especializada até movimentação de cargas e outros serviços. O objetivo é criar um espaço onde investidores, empresários e profissionais da área possam conhecer as novas tecnologias, as novidades e fazer importantes contatos comerciais. Os visitantes também poderão trocar experiências e participar de um intenso networking, além de assistir a palestras e workshops.

A expectativa do evento é atrair cerca de 15 mil pessoas de todo o país ao Parque Comendador Antonio Carbonari, o Parque da Uva, um espaço de 53 mil m2 divididos em três pavilhões cobertos mais uma extensa área externa. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site www.feiradelogisitica.com.

Brasil Log – Feira Internacional de Logística 2012. De 19 a 22 de junho/2012, Parque da Uva – Jundiaí/SP.
Informações pelo telefone (11) 4526-2637 ou www.feiradelogistica.com.

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