Sem perder de vista a perspectiva de privatização, o governo do Rio fumou o "cachimbo da paz" com a Infraero e a administração do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), sob os auspícios do ministro da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner Bittencourt. "A esperança é fazer um grande processo de concessão incorporando os avanços que vimos obtendo", disse o secretário de Transportes do Estado do Rio de janeiro, Julio Lopes. Do outro lado, a Infraero responde na prática, prometendo inaugurar em abril a primeira etapa da duplicação do Terminal 2 do Galeão.
Até o começo do segundo semestre do ano passado, Estado e Infraero viviam às turras. O governo fluminense achava que o Galeão estava ficando para trás e o Rio caminhando para receber a Copa do Mundo em condições de acesso aeroportuário precárias. "Desde que o ministro Wagner Bittencourt assumiu a Secretaria de Aviação Civil temos mantido uma relação muito próxima", afirma Lopes. Fruto desse entendimento, o Estado já aceita chegar a 2014 com o melhor possível dentro das condições atuais. "Não teremos o que queremos, mas teremos um aeroporto substancialmente melhor", resumiu.
Segundo Lopes, desde o fim do ano passado o governo do Estado integra, junto com a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e outras instituições interessadas, a Autoridade Portuária criada pela Infraero que se reúne mensalmente em busca de soluções para os, às vezes pequenos, problemas que travam o funcionamento do Galeão. "Às vezes são coisas pequenas, mas que desatam nós significativos", explica.
O governo do Rio está convencido que a obra do Terminal 2, que funciona desde 1999 com apenas a metade da sua área de atendimento aos passageiros (embora externamente e nos pontos de atracação dos aviões esteja 100% pronto), "resultará em uma melhoria bastante significativa na operação do aeroporto".
A Infraero promete que a primeira parte dessa obra, formada por duas ilhas de "check-in" e balcões de atendimento, sejam entregues em pouco mais de dois meses. A inauguração desse trecho, segundo a empresa estatal, permitirá a transferência para o Terminal 2 dos pontos de atendimento de empresas internacionais que atualmente operam no setor B do Terminal 1 (o terminal 1 é dividido em três setores, A, B e C).
O projeto da Infraero é concentrar toda a operação internacional no Terminal 2, quando a obra estiver inteiramente concluída. Segundo a empresa, a conclusão da obra desse terminal vai custar R$ 316 milhões. Já a modernização ainda a ser feita no Terminal 1 está orçada em R$ 254 milhões, sendo R$ 153 milhões para o chamado "obrão", nome popular da reforma interna do terminal. Segundo a Infraero, ela vai começar pelo setor A, com a troca do telhado, novos balcões de "check-in", novas instalações hidrossanitárias e elétricas e troca dos sistemas eletrônicos, entre outras medidas.
A administração do aeroporto do Galeão considera também que em julho de 2010 já foram concluídas as obras consideradas prioritárias do Terminal 1, incluindo reformas na fachada de todos os setores e a modernização de 44 banheiros. Foram também trocadas três esteiras no embarque (doméstico) e quatro no desembarque (internacional).
A Infraero promete, até setembro, a instalação de 48 novos elevadores, sendo que a parte referente ao Terminal 1 deverá estar pronta ainda este mês. A empresa informa ainda que já assinou contrato para a instalação de 58 novas escadas rolantes e a conclusão da obra está prevista para setembro de 2013.
Em novembro foi iniciada a obra de alargamento dos sistemas de taxiamento e do acostamento de uma das pistas de pouso do aeroporto, orçada em R$ 64,55 milhões e prevista para estar pronta em novembro de 2013. Essa obra permitirá ao Galeão receber aviões tipo A380, os maiores em operação no mundo.
O secretário Julio Lopes argumenta, em favor de o Rio ter ficado para depois no processo de concessão de aeroportos federais, que a escolha dos primeiros foi feita em ração das obras pesadas de infraestrutura aeroportuária que Guarulho, Viracopos e Brasília precisam para atender a demanda.
Na sua opinião, essa infraestrutura o Galeão já possui, podendo facilmente ampliar sua atual capacidade, de aproximadamente 20 milhões de passageiros por ano, em mais 5 milhões ou 6 milhões de passageiros. Na realidade, a Infraero afirma que ao fim de 2013 o Galeão será capaz de receber até 44 milhões de passageiros por ano. No ano passado, o movimento foi de 14,92 milhões, 21% a mais do que em 2010.
O bom relacionamento faz com que o governo do Rio até admita que um dos problemas críticos do aeroporto, os estacionamentos, possa ter ao menos uma parte resolvida provisoriamente para a Copa do Mundo. "Algumas áreas terão de ser obrigatoriamente feitas. Se não for resolvido (o problema) definitivamente, será contingencialmente". Segundo a Infraero, o contrato para que seja feito o estudo de viabilidade econômica do novo edifício garagem do Galeão foi assinado no dia 25 do mês passado e a empresa terá 75 dias para entregar o estudo.
Até o começo do segundo semestre do ano passado, Estado e Infraero viviam às turras. O governo fluminense achava que o Galeão estava ficando para trás e o Rio caminhando para receber a Copa do Mundo em condições de acesso aeroportuário precárias. "Desde que o ministro Wagner Bittencourt assumiu a Secretaria de Aviação Civil temos mantido uma relação muito próxima", afirma Lopes. Fruto desse entendimento, o Estado já aceita chegar a 2014 com o melhor possível dentro das condições atuais. "Não teremos o que queremos, mas teremos um aeroporto substancialmente melhor", resumiu.
Segundo Lopes, desde o fim do ano passado o governo do Estado integra, junto com a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e outras instituições interessadas, a Autoridade Portuária criada pela Infraero que se reúne mensalmente em busca de soluções para os, às vezes pequenos, problemas que travam o funcionamento do Galeão. "Às vezes são coisas pequenas, mas que desatam nós significativos", explica.
O governo do Rio está convencido que a obra do Terminal 2, que funciona desde 1999 com apenas a metade da sua área de atendimento aos passageiros (embora externamente e nos pontos de atracação dos aviões esteja 100% pronto), "resultará em uma melhoria bastante significativa na operação do aeroporto".
A Infraero promete que a primeira parte dessa obra, formada por duas ilhas de "check-in" e balcões de atendimento, sejam entregues em pouco mais de dois meses. A inauguração desse trecho, segundo a empresa estatal, permitirá a transferência para o Terminal 2 dos pontos de atendimento de empresas internacionais que atualmente operam no setor B do Terminal 1 (o terminal 1 é dividido em três setores, A, B e C).
O projeto da Infraero é concentrar toda a operação internacional no Terminal 2, quando a obra estiver inteiramente concluída. Segundo a empresa, a conclusão da obra desse terminal vai custar R$ 316 milhões. Já a modernização ainda a ser feita no Terminal 1 está orçada em R$ 254 milhões, sendo R$ 153 milhões para o chamado "obrão", nome popular da reforma interna do terminal. Segundo a Infraero, ela vai começar pelo setor A, com a troca do telhado, novos balcões de "check-in", novas instalações hidrossanitárias e elétricas e troca dos sistemas eletrônicos, entre outras medidas.
A administração do aeroporto do Galeão considera também que em julho de 2010 já foram concluídas as obras consideradas prioritárias do Terminal 1, incluindo reformas na fachada de todos os setores e a modernização de 44 banheiros. Foram também trocadas três esteiras no embarque (doméstico) e quatro no desembarque (internacional).
A Infraero promete, até setembro, a instalação de 48 novos elevadores, sendo que a parte referente ao Terminal 1 deverá estar pronta ainda este mês. A empresa informa ainda que já assinou contrato para a instalação de 58 novas escadas rolantes e a conclusão da obra está prevista para setembro de 2013.
Em novembro foi iniciada a obra de alargamento dos sistemas de taxiamento e do acostamento de uma das pistas de pouso do aeroporto, orçada em R$ 64,55 milhões e prevista para estar pronta em novembro de 2013. Essa obra permitirá ao Galeão receber aviões tipo A380, os maiores em operação no mundo.
O secretário Julio Lopes argumenta, em favor de o Rio ter ficado para depois no processo de concessão de aeroportos federais, que a escolha dos primeiros foi feita em ração das obras pesadas de infraestrutura aeroportuária que Guarulho, Viracopos e Brasília precisam para atender a demanda.
Na sua opinião, essa infraestrutura o Galeão já possui, podendo facilmente ampliar sua atual capacidade, de aproximadamente 20 milhões de passageiros por ano, em mais 5 milhões ou 6 milhões de passageiros. Na realidade, a Infraero afirma que ao fim de 2013 o Galeão será capaz de receber até 44 milhões de passageiros por ano. No ano passado, o movimento foi de 14,92 milhões, 21% a mais do que em 2010.
O bom relacionamento faz com que o governo do Rio até admita que um dos problemas críticos do aeroporto, os estacionamentos, possa ter ao menos uma parte resolvida provisoriamente para a Copa do Mundo. "Algumas áreas terão de ser obrigatoriamente feitas. Se não for resolvido (o problema) definitivamente, será contingencialmente". Segundo a Infraero, o contrato para que seja feito o estudo de viabilidade econômica do novo edifício garagem do Galeão foi assinado no dia 25 do mês passado e a empresa terá 75 dias para entregar o estudo.
Fonte: Valor Econômico
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