Neste segundo levantamento, a FIESP ouviu 1.211 empresas industriais a respeito de três aspectos: manutenção da frota própria, transporte (movimentação de cargas) e armazenamento.De acordo com as indústrias consultadas, as más condições das rodovias e vias urbanas implicam em um gasto extra com manutenção de frota equivalente a 0,36% do faturamento, ou seja, um custo anual de R$ 6,2 bilhões.
O estudo ainda apurou que os gastos mais elevados estão relacionados ao transporte e ao armazenamento dos produtos. As empresas listaram como principais obstáculos os atrasos e esperas por conta de problemas em estradas e vias. Esses custos consomem R$ 10,2 bilhões por ano (0,60% do faturamento), enquanto as despesas com armazenamento respondem por R$ 675 milhões ao ano (0,04% do faturamento). "O governo precisa investir. Os investimentos brasileiros têm sido baixos e o pouco que se faz em infraestrutura demora a sair. Os prazos de execução nunca são atendidos", criticou Roriz.
Ao todo, a indústria brasileira compromete 7,2% de seu faturamento, o equivalente a R$ 122,3 bilhões, para cobrir custos com logística, sendo que R$ 84,4 bilhões são destinados para transporte, R$ 10,1 bilhões para armazenamento e R$ 27,8 bilhões para a manutenção de frotas. Segundo Roriz, esses valores adicionais se somam aos gastos com tributos e aos custos de produção, comprometendo ainda mais a competitividade da indústria brasileira. "A carga extra é mais um elemento que tira a capacidade das empresas brasileiras de competir com importados, tanto aqui dentro quanto no exterior", conclui Roriz.
Fonte: www.dci.com.br
[ Log Minds ]
Nenhum comentário:
Postar um comentário