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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mercado chinês oferece oportunidades de exportação

A China é conhecida como a fábrica do mundo por fornecer produtos industrializados para vários países. Mas o país também é um grade importador global, que oferece oportunidades também para produtos brasileiros, especialmente com o aumento do consumo interno. É por essa razão que o país promove há 50 anos a Feira de Importação e Exportação (conhecida como Canton Fair), que serve como uma vitrine para produtos de todo o mundo. A 110ª edição da feira tem a participação de uma missão empresarial composta por 132 brasileiros, liderada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), em cooperação com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além de segunda maior economia do mundo, a China também é o segundo país que mais importa produtos do Brasil. Em 2010, foram 56 bilhões em compras, tendência que deve se manter nos próximos anos. No entanto, os produtos mais exportados são de commodities como minérios de ferro, grãos e combustíveis, principalmente. Mas também há espaço para produtos industrializados, a exemplo dos compressores herméticos produzidos em Santa Catarina.

Um estudo realizado pela da Agência de Promoção de Exportações (Apex Brasil) e apresentado no começo do ano na Fiesc mostra que o aumento da renda da classe média chinesa está ampliando a demanda por produtos de alta qualidade e valor agregado, a exemplo dos artigos de luxo de itens como vestuário, calçados e móveis. "O brasileiro tem aí uma grande oportunidade de aplicar sua criatividade, sua moda e seu conhecimento, em vez de concorrer apenas pelo preço", avalia o primeiro vice-presidente da FIESC, Mário César Aguiar, que lidera a missão brasileira à Canton Fair.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Crescimento das periferias impacta o transporte urbano


O crescimento mais acelerado das periferias das regiões metropolitanas brasileiras tem agravado as condições de mobilidade no país. Essa constatação está no Comunicado do Ipea nº 102 - Dinâmica populacional e sistema de mobilidade nas metrópoles brasileiras, divulgado na sede do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.

A pesquisa analisou dados do Censo Demográfico de 2010, do IBGE, que mostram uma taxa de crescimento populacional maior nas cidades do entorno das principais regiões metropolitanas (RMs) brasileiras. Em nenhuma das nove maiores metrópoles (Belém, Recife, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) a cidade principal foi a que mais cresceu desde o último censo. Apenas o município do Rio de Janeiro teve índice acima da média da sua RM.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Logística, transporte e meio ambiente


No Brasil, são recorrentes a ocupação descontrolada do solo e a devastação ambiental devido à implantação de rodovias. Em praticamente todos os processos de favelização, desmatamento, ocupação irregular e predatória do solo, existe a presença indutora de uma estrada, seja ela federal, estadual ou municipal. O país carece de legislação que coíba o papel devastador das rodovias e regule a ocupação e uso do solo nas áreas lindeiras. Inacreditável é a ausência de debate sobre o tema, a inércia do Ministério Público e a falta de visão mais ampla da inserção da logística e do transporte na agenda do desenvolvimento sustentável. Tal inserção passa pelo planejamento de longo prazo, formulação de políticas consistentes e consolidação de projetos sinérgicos para o desenvolvimento sustentável das regiões, principalmente as ligadas à expansão das fronteiras econômicas.

Dada a necessidade de compatibilizar os investimentos em infraestrutura com a promoção do desenvolvimento sustentável, a logística e o transporte devem ser vistos como fatores que propiciam suporte à: 1) sustentabilidade ambiental; 2) reestruturação da matriz energética; 3) competitividade e inserção na globalização; 4) articulação da estrutura produtiva e indução do desenvolvimento tecnológico; 5) geração de oportunidades de emprego; e 6) articulação de novas cadeias produtivas, “clusters” de especializações e integração regional. Custos elevados de operação, carga tributária, incertezas quanto à segurança e dificuldades burocráticas comprometem seriamente o escoamento da produção e a competitividade das nossas exportações.

O desenvolvimento do país enfrentará dificuldades se não forem feitos esforços coordenados para remover gargalos físicos, operacionais, legais e institucionais que tolhem a movimentação de pessoas e mercadorias. Velhos cacoetes devem ser superados em favor de concepções mais modernas de planejamento e gestão governamental. Não dá para ver os modais de forma estanque e dissociar o transporte das necessidades mais amplas das logísticas. Grave também é persistir nas soluções para o transporte como obras de engenharia, fechadas em si mesmas, sem a visão mais ampla da funcionalidade nas operações e da compatibilidade ambiental.

sábado, 22 de outubro de 2011

Carreiras: quais competências as empresas querem aos 20, 30 e 40?

Já é de domínio da maior parte das pessoas que, atualmente, as competências e o comportamento dos trabalhadores são mais importantes para as empresas do que os conhecimentos técnicos adquiridos.

Contudo, de acordo com a gerente técnica da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Pérola Lucente, as expectativas das empresas mudam conforme a idade do profissional. Assim, veja abaixo o que é esperado de quem tem 20, 30, ou mais de 40 anos.

20 anos:
Segundo Pérola, as empresas tendem a ser mais tolerantes com quem está iniciando a carreira, sobretudo no que diz respeito à ansiedade e impulsividade. Apesar disso, alerta, atitudes como falta de cordialidade e impaciência exacerbada não são bem vistas nas corporações.

Dentre os requisitos esperados destes jovens profissionais, a gerente destaca a flexibilidade, disciplina, energia, vontade de aprender, além da criatividade.

“Nesta fase, espera-se que o profissional saiba, por exemplo, trabalhar em equipe e que tenha boa formação, não só cultural, como educacional”, adverte.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Transporte Intermodal e Multimodal

No passado, o significado de transporte intermodal sempre foi a transferência simples de mercadorias entre diversos modais. Nos dias de hoje o conceito implica toda uma visão de sistema relativo à Cadeia de Suprimento, de maneira a reduzir, e se possível eliminar, as interrupções no movimento contínuo de cargas e equipamentos de transporte, desde o ponto de origem até o local de destino. Num mundo sem fronteiras, entregar o produto certo na hora certa com o menor custo é vital para a competitividade, por isso se torna interessante fazer uma distinção entre o transporte intermodal e o transporte multimodal.

O transporte intermodal trata da utilização conjunta de mais de um modal, onde são usados documentos fiscais individuais para cada tipo de modal; já a multimodalidade trata de um sistema no qual as mercadorias são transportadas, por diversos modos de transporte, sob responsabilidade de um único operador (legal e contratual).

O transporte multimodal é um conceito institucional que implica a emissão de um único documento de embarque por um operador de transporte multimodal que assume a responsabilidade como titular, não como agente, de toda a operação de transporte, da origem ao destino.

O intermodalismo é uma forma integradora do canal de distribuição, destinada a fazer com que o custo básico seja menor que a soma dos custos de cada serviço em separado.

A integração intermodal pressupõe novos limites de mercado para as empresas de navegação, aéreas e terrestres, permitindo aos exportadores penetrar em mercados não-tradicionais, e aos importadores a recorrer a novas fontes de suprimento. Para isso, é necessário não apenas aprimorar cada modal, mas principalmente proceder à otimização do sistema global. Esse já foi assunto de um dos nossos posts, aqui no Log Minds.

Fontes:  - Canal do Transporte;  Adaptação do texto do Prof. Marcilio Cunha 

[Log Minds]

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Importância da TI sobre a Cadeia de Suprimentos

A Tecnologia da Informação (TI) contribui para tornar a logística mais eficiente e efetiva na geração de valor para as empresas, sendo inúmeros os sistemas de TI disponíveis para a aplicação na logística. Os profissionais de logística nem sempre têm conhecimento sobre o melhor sistema a adotar, segundo as características de sua cadeia de suprimentos. Este é um problema que, se não for eliminado, poderá impedir a materialização das promessas trazidas pela combinação do conceito de gestão da cadeia de suprimentos (SCM) e TI.

Do ponto de vista estratégico, a globalização tem obrigado as organizações a se preocupar, além dos seus custos, com aspectos como clientes, diferenciação de produtos e serviços, tecnologia da informação, inovação e cadeia de suprimentos. Nesse sentido, as empresas procuram melhorar o nível de serviço e reduzir custos na tentativa de se diferenciar e aumentar a percepção de valor dos seus clientes. Para tanto, utilizam, em larga escala, a tecnologia da informação (TI).

É crescente o número de empresas que investem em TI visando aumentar a agilidade e eficiência de suas cadeias de suprimentos, e esta não é uma tendência restrita a países desenvolvidos. A informação sempre foi um elemento de vital importância para as operações logísticas, sem o qual nenhum dos outros aspectos da cadeia de suprimentos conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho. Com o advento de novas tecnologias e suas aplicações, as empresas de um modo geral permitem uma melhor oferta de informações aos seus clientes, a redução de estoques, a minimização de incertezas em torno da demanda, o aumento da flexibilidade e o desenvolvimento de novos canais de venda em nível global.

A TI é importante em todos os estágios da cadeia, podendo ser utilizada para a tomada de decisões estratégicas, de planejamento ou operacionais. Dependendo do segmento de operação das empresas, os impactos da TI sobre a gestão da cadeia de suprimentos pode estar em integração; custos de armazenamento e de movimentação; competitividade; velocidade; e coordenação interorganizacional.

Hoje os principais impactos da tecnologia da informação sobre o desempenho da cadeia de suprimentos da empresa está em especial nas atividades de transporte, distribuição, administração de estoque e compras. O uso da TI permite melhor planejamento e gestão da cadeia de suprimentos, possibilitando a redução no custo de administração logística, nos níveis de estoque e nos custos de armazenamento.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Competitividade e Permanência no Mercado.

As atividades logísticas são vitais para as organizações. Algumas vezes, mesmo nas organizações mais tradicionais, elas chegam a absorver cerca de 30% da receita. Por isso, a logística deve ser entendida como o principal instrumento administrativo para a obtenção de vantagem competitiva das organizações locais deste século.

A necessidade de uma integração logística, aliada às constantes mudanças das expectativas dos clientes, nos leva a ver na logística não apenas as atividades de almoxarifado, unitização, estoque e transporte de mercadorias, mas sim o planejamento e a coordenação do fluxo de informações e do fluxo de materiais, que permitem maior eficiência no suprimento da fábrica, no planejamento da produção e na distribuição física dos produtos acabados.

Atualmente, para as empresas de quase todos os segmentos, entregar é tão importante quanto produzir e vender. Ao agilizar o fluxo de informações e de materiais, permite-se maior eficiência no suprimento da fábrica, no planejamento da produção e na distribuição física dos produtos acabados. A tecnologia tem avançado muito e as transformações nas organizações são cada vez maiores. Os impactos desses avanços nas pessoas dentro de uma empresa são os mais diversos, provocando mudanças bastante profundas na forma como aquelas empresas realizam negócios.

No campo da logística, esses avanços são cada vez mais determinantes para a sobrevivência da empresa. A participação das receitas obtidas através da distribuição dos negócios contratados pela internet tem subido vertiginosamente. Atualmente, o cliente já não aceita que a empresa que transporta uma encomenda urgente não ofereça uma maneira de rastrear o seu trajeto através da internet.

A competitividade das organizações tem ditado a permanência destas no mercado. Com o advento da globalização da economia, é imperativa a necessidade de redução de custos via adoção de Sistemas de Integração Logística atualizados. Esse já é assunto para um próximo post. Até lá.

Fonte: Logística Como Fator de Competitividade
Romeu Artur Ribeiro - Unama (Univ. da Amazônia)

[ Log Minds ] 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Características do Profissional de Logística

EMPREGABILIDADE
Características do Profissional de Logística

Além do conhecimento técnico em sua área de atuação, o profissional de logística deve ter algumas características adicionais para seu bom desempenho. Já se foi a época na qual o profissional ficava fechado dentro de um armazém, cuidando da captura de dados e lidando com pessoas com pouca formação. A logística passou a representar um setor estratégico para muitas empresas, as quais estão investindo em uma melhor formação dos profissionais em todos os níveis da cadeia de suprimento.

Neste cenário, destacam-se as seguintes características como essenciais para o crescimento do profissional:

1) Liderança - O líder na logística passa a ter um papel de protagonista principal na organização. A cadeia de suprimento abrange, além dos setores internos de uma empresa, fornecedores, clientes e empresas terceirizadas. Nesta situação, o desenvolvimento da liderança é essencial para obter resultados da equipe. As equipes podem estar compostas de pessoas de diversos setores, formações e empresas, aumentando ainda mais a necessidade de uma liderança eficiente. Também associado à liderança está o bom relacionamento pessoal. Ao estar em contato com um enorme número de profissionais nos diversos pontos da cadeia, consegue-se aumentar a eficiência do trabalho tendo um bom relacionamento profissional com todos.

A liderança exercida deve motivar as equipes a obter mudanças organizacionais que levem a novos patamares de produtividade, custos e agilidade.

2) Visão Estratégica - Os custos logísticos representam cada vez mais um fator estratégico importante para as empresas. A logística já não é um setor operacional, e sim uma caminho para obter um diferencial competitivo nos negócios. O profissional deve se encaixar neste contexto, conhecendo o plano estratégico da organização e os objetivos associados a ele. Os objetivos e metas da logística devem estar alinhados com a estratégia da organização, e o mesmo ocorre com os objetivos individuais de cada profissional.

O profissional que possui uma visão estratégica identificará as oportunidades que sua organização deve aproveitar para alavancar o crescimento, assim como protegerá a empresa de ameaças à atuação eficiente na cadeia de suprimento.

domingo, 9 de outubro de 2011

Logística no Brasil e no Mundo

A definição atual de logística engloba maior amplitude de fluxos que no passado: a logística envolve integração de informação, transporte, estoques, armazéns, manuseio e embalagem, através de sistemas logísticos e de cadeia de suprimentos - SCM (Supply Chain Management).

Logística e Operações nunca antes desempenharam papel tão importante nas organizações. Gestores em logística precisam adaptar seus sistemas logísticos cada vez mais rapidamente, na mesma velocidade que se alteram os ambientes de negócios.

Quatro forças dirigem as mudanças do ambiente do negócio: Mercado; Concorrência; Evolução Tecnológica; e Regulamentação Governamental. Todos tem impactos significativos nas atividades logísticas.

No corporativismo globalizado, muito mais do que antes, fazemos parte de um mercado que muda constantemente; seja sob influência de produtos, necessidades de clientes, expectativa de serviços logísticos, mudança de localização geográfica, etc. E a fim de satisfazer à demanda de seus mercados, uma organização deve estruturar seus produtos e serviços de acordo com os seguintes fluxos: matérias-primas; produtos semi-acabados; ferramentas ou máquinas; produtos acabados entre plantas, armazéns próprios, armazéns dos clientes, ou armazéns pertencentes a empresas de serviços logísticos; itens e peças de reposição; equipamentos de suporte de vendas; embalagens; produtos vendidos ou componentes devolvidos (fluxo reverso).

Todos os fluxos de informações relacionados, que dizem respeito à criação e gestão de atividades gerais, devem ser associados a esses fluxos físicos.

É exatamente sobre essa plataforma que o Blog LOG MINDS deseja operar: levar a informação mais atualizada sobre os conceitos e as práticas do mercado da logística worldwide é a nossa missão.

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