Pesquisadores sugerem o uso de novas tecnologias e utilização de fontes de
energia mais limpas.
Com o objetivo de identificar e desenvolver soluções inovadoras que propiciem a
sustentabilidade sócio-ambiental no transporte de cargas nas grandes cidades foi
apresentado na última quinta-feira (11/set), um estudo feito por pesquisadores do
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe)
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O projeto avalia, principalmente, a distribuição e entrega de cargas em centros urbanos com trânsito congestionado. O estudo tem conclusão prevista para maio de 2015 e, segundo os pesquisadores, cada veículo de transporte de carga percorre em média 55 km por dia a uma velocidade de 17 km/h. Em uma cidade como o Rio de Janeiro, a estimativa é que a cada km rodado, trafegavam 43 veículos de carga. O número é considerado elevado para os cientistas.
"É preciso abastecer os centros urbanos, e a carga precisa chegar. Mas, na maioria das vezes, surgem dificuldades no tráfego de veículos, além da falta de lugar para estacionar e a falta de comunicação entre o transportador e o recebedor. A gente está tentando entender a lógica que está por trás", afirmou o coordenador do projeto, professor Márcio D'Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes do Coppe.
O projeto avalia, principalmente, a distribuição e entrega de cargas em centros urbanos com trânsito congestionado. O estudo tem conclusão prevista para maio de 2015 e, segundo os pesquisadores, cada veículo de transporte de carga percorre em média 55 km por dia a uma velocidade de 17 km/h. Em uma cidade como o Rio de Janeiro, a estimativa é que a cada km rodado, trafegavam 43 veículos de carga. O número é considerado elevado para os cientistas.
"É preciso abastecer os centros urbanos, e a carga precisa chegar. Mas, na maioria das vezes, surgem dificuldades no tráfego de veículos, além da falta de lugar para estacionar e a falta de comunicação entre o transportador e o recebedor. A gente está tentando entender a lógica que está por trás", afirmou o coordenador do projeto, professor Márcio D'Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes do Coppe.
Conforme D’Agosto, hoje em dia a tecnologia cria grande possibilidade e
disponibilidade de informações, que não são utilizadas. "O rastreamento de
veículos hoje é basicamente considerado critério de segurança, e a gente acaba
não usando isso, o que poderia ajudar a tomar decisões inteligentes na
distribuição de cargas. O veículo rastreado pode ser acompanhado e cria a
possibilidade de saber se ele está em local engarrafado. Com isso, pode-se
desviá-lo para outro local, como também se pode entender que ali não tem como
estacionar, e levar o veículo para outro local, mas não se faz isso. Então, é
muita informação desperdiçada, que poderia ser usada e compartilhada até com o
poder público", observou.
O estudo mapeou as melhores metodologias praticadas em outras cidades, tidas como referências, e os pesquisadores também avaliaram a implantação de técnicas de gestão inteligente em mobilidade.
Entre elas os sistemas de comunicação online, em tempo real, para otimizar a infraestrutura de transportes existente e a operação dos veículos, envolvendo a programação de entrega de cargas e o roteiro a ser seguido. A pesquisa também sugere o uso de novas tecnologias para propulsão dos veículos e utilização de fontes de energia mais limpas, incluindo novos combustíveis, como o diesel de cana.
Outro desafio, segundo os pesquisadores da Coppe, é a proibição dos veículos de circularem, das 6h às 10h e das 17h às 20h, restrições que poderiam ser superadas com a implantação de novas metodologias de gestão e tecnologias de monitoramento online. Para Márcio D’Agosto, "a implantação dessas técnicas poderá contribuir para a redução do tempo de entrega de mercadorias, do número de caminhões parados em congestionamentos e de emissões de poluentes, uma vez que menos combustível fóssil será queimado".
Segundo ele, "as cidades precisam começar a pensar em planejar o transporte de forma integrada. Eu sei que o passageiro é o principal foco, mas, de fato, não tem um planejamento integrado de passageiros, e isso deveria acontecer", salientou o pesquisador.
O estudo mapeou as melhores metodologias praticadas em outras cidades, tidas como referências, e os pesquisadores também avaliaram a implantação de técnicas de gestão inteligente em mobilidade.
Entre elas os sistemas de comunicação online, em tempo real, para otimizar a infraestrutura de transportes existente e a operação dos veículos, envolvendo a programação de entrega de cargas e o roteiro a ser seguido. A pesquisa também sugere o uso de novas tecnologias para propulsão dos veículos e utilização de fontes de energia mais limpas, incluindo novos combustíveis, como o diesel de cana.
Outro desafio, segundo os pesquisadores da Coppe, é a proibição dos veículos de circularem, das 6h às 10h e das 17h às 20h, restrições que poderiam ser superadas com a implantação de novas metodologias de gestão e tecnologias de monitoramento online. Para Márcio D’Agosto, "a implantação dessas técnicas poderá contribuir para a redução do tempo de entrega de mercadorias, do número de caminhões parados em congestionamentos e de emissões de poluentes, uma vez que menos combustível fóssil será queimado".
Segundo ele, "as cidades precisam começar a pensar em planejar o transporte de forma integrada. Eu sei que o passageiro é o principal foco, mas, de fato, não tem um planejamento integrado de passageiros, e isso deveria acontecer", salientou o pesquisador.
Fonte: Agência CNT de Notícias (Com informações da Agência EBC) / Thays Puzzi
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